segunda-feira, 6 de julho de 2020

5 110 - Almeida e Brito em Aldeia e Luege ! O poderio económico do Uíge!

O condutor Nogueira, da CCAÇ. 209/RI 21, a da Fazenda do Liberato, com o furriel miliciano Viegas,
da CCS do BCAV. 8423, a 25 de Setembro de 2019. Na água e a juzante, vê-se parte da grade da ponte do
tempo dos Cavaleiros do Norte e que foi abatida pela guerra civil angolana
Os furriéis milicianos Luís Filipe Costa, dos Morteiros, que
amanhã festeja 68 anos do Estoril. e o malogrado Joaquim 

Farinhas, dos Sapadores, que faleceu a 14 de Julho de 2015,
 de doença e em Amarante

O comandante  Carlos Almeida e Brito, tenente-coronel de Cavalaria,  deslocou-se aos povos de Aldeia e Luege, nos arredores do Quitexe, no dia 6 de Julho de 1974, há 46 anos e no âmbito do programa de «mentalização das populações» para a nova realidade política angolana. A decorrente do 25 de Abril de 1974 e que apontava para a independência de Angola.
O dia, um sábado, foi igualmente tempo de o comandante dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 reunir pela mesma razão, e citando o livro «História da Unidade», com «os camionistas que servem o poderio económico da área».
Camionistas que, vale a pena recordar, «pretendem obter uma maior liberdade de movimentos na chamada Estrada do Café» - a estrada asfaltada que liga(va) Carmona, capital do Uíge, a Luanda, capital de Angola, e passa no Quitexe. 
A 10, reuniu com as populações de Quitoque e Quimassabi (na estrada para Carmona) e seguiram-se «encontros com as autoridades tradicionais, comerciantes e elevado número de fazendeiros no Clube do Quitexe (a 13) e populações e autoridades tradicionais de Aldeia Viçosa (a 26).
Comerciante do Quitexe. Quem será? Foto 
do blogue «Relembrando Terras do Quitexe»

Os camionistas e 
a economia do Uíge

A economia uíjana de há 46 anos estava essencialmente centrada na agricultura e produção do café e os camionistas, naturalmente, pretendiam «obter uma maior liberdade de movimentos na chamada Estrada do Café» - a que liga(va) a capital Luanda a Carmona, actual cidade do Uíge.
Já ao tempo, entre os serviços operacionais (pelos chãos das matas uíjanas fora..., em perigosos trilhos e ameaçadoras picadas e temidas emboscadas) e os de escala (internos) os grupos de combate dos Cavaleiros do Norte faziam patrulhamentos e escoltas nos principais itinerários da região - e não só nos de asfalto -, precisamente para garantir a segurança de pessoas e bens e liberdade de itinerários.

Luís Filipe Costa
furriel miliciano
do PELMOR 4281

Costa, furriel dos Morteiros,
68 anos no Estoril !

O furriel miliciano Costa, do Pelotão de Morteiros 4281, comemora 68 anos a 7 de Julho de 2020.
Luís Filipe dos Santos Costa, é este o seu nome completo, foi contemporâneo dos Cavaleiros do Norte na vila do Quitexe e já lá se aquartelava no dia da chegada da CCS (a 6 de Junho de 1974), de lá saindo para Carmona a 4 de Janeiro de 1975.
O Costa vive no Estoril e está aposentado de uma carreira profissional assumida no Grupo SONAE, vivendo a sua belíssima e apetitosa reforma entre a linha de Cascais e Tavira, onde é administrador de condomínios, de vez em quando se intervalando com viagens aos Estados Unidos, onde seu filho Rodrigo é doutorando de Biologia Molecular.
O nosso abraço de parabéns!

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