Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 posando em carro de combate, durante a instrução
de há 47 anos, no RC4, Campo Militar de Santa Margarida. Os futuros furriéis milicianos
Monteiro (CCS), Matos (2ª. CCAV. 8423) e Viegas e Neto (CCS)
Furriéis milicianos do BCAV. 8423 no bar do RC4, há 47 anos: Carlos Letras (1ª. CCAV.), José Louro e Victor Costa (1ª. CCAV.) e, sentado, João Brejo (2ª. CCAV.) |
O livro «História da Unidade» refere que «a apresentação informal» foi a 7 de Janeiro, com «o encontro da maioria do pessoal do futuro batalhão - oficiais, sargentos e praças», no Destacamento do RC4.
Os futuros furriéis milicianos Francisco Neto, José Monteiro e eu mesmo (Viegas) já «debutáramos» na véspera de Natal, quando, por praxe, o oficial de dia do RC4 nos fez «nomear» à ordem, para entrar de serviço e nós - muito por insistência decisória do
O furriel Baldy Pereira, da 1ª. CCAV 8423, aqui no RC4 e em 1974. Faleceu, de doença, a 26/11/2016. RIP!!! |
O trio de furriéis da CCS, ido do Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE), em Lamego, tinha chegado ao RC4 nesse 24 de Dezembro de 1973, com guia de marcha e já mobilizado para Angola.
Os três, muito provavelmente, foram os primeiros futuros Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 a apresentarem-se no Regimento de Cavalaria nº. 4, no Campo Militar de Santa Margarida. Há mais de 47 anos!!! Parece que foi ontem, ou anteontem.
«Pior castigo que a mobilização, já não nos podem dar! Por isso, vamos embora!...», justificou o Neto. E justificou-nos. Viemos embora, não fizemos serviço algum, e, na verdade, nada nos aconteceu.
A CCS voltou ao RC4 e lá fez o encontro de 2017, a 3 de Junho. O capitão Acácio Luz e esposa fatiaram o bolo de festa! |
Instrução no Destacamento
do RC4 e Mata do Soares
A instrução propriamente dita começara a 8 de Janeiro de 1975, pelo Destacamento do RC4 e Mata do Soares, e, a 25 de Janeiro, uma sexta-feira, os futuros Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 saíram para um fim de semana da sua Escola de Recrutas.
Ali, centenas de jovens faziam a sua especialização como atiradores de Cavalaria, já distribuídos pelas 3 companhias operacionais, comandadas por tenentes de então e futuros capitães milicianos por terras de Angola: a 1ª. CCAV. 8423, que viria a ser de Zalala (Davide Castro Dias), a 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa (José Manuel Cruz) e a 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel (de José Paulo Fernandes).
A CCS já tinha parte do seu quadro e o capitão António Martins de Oliveira, oficial do QWP, como comandante. Mas quanto a milicianos, apenas estavam os futuros alferes António Manuel Garcia e os furriéis José Monteiro, Viegas e Francisco Neto - de Operações Especiais (Rangers) e formadores da Escola de Recrutas.
Ali, centenas de jovens faziam a sua especialização como atiradores de Cavalaria, já distribuídos pelas 3 companhias operacionais, comandadas por tenentes de então e futuros capitães milicianos por terras de Angola: a 1ª. CCAV. 8423, que viria a ser de Zalala (Davide Castro Dias), a 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa (José Manuel Cruz) e a 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel (de José Paulo Fernandes).
A CCS já tinha parte do seu quadro e o capitão António Martins de Oliveira, oficial do QWP, como comandante. Mas quanto a milicianos, apenas estavam os futuros alferes António Manuel Garcia e os furriéis José Monteiro, Viegas e Francisco Neto - de Operações Especiais (Rangers) e formadores da Escola de Recrutas.
Os atiradores do PELREC, sem se saber quem seriam, faziam a Escola de Recrutas. E os especialistas iriam começar a chegar. Há 47 anos!
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