quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

5 349 - Alferes Cruz, comandante do Parque-Auto da CCS, apresentou-se há 47 anos no RC4!

Cavaleiros do Norte em Aldeia Viçosa, todos milicianos: alferes Carvalho de
Sousa, capitão José Manuel Cruz e alferes António Albano Cruz, João Carlos
Periquito e, em baixo, Jorge Capela 

O alferes Cruz, a dra. Margarida e Ricardo, o
 filho do casal, no natal quitexano de 1974

O quadro de oficiais do BCAV. 8423 foi enriquecido, a 24 de Fevereiro de 1975, com a apresentação, no RC4, do então futuro alferes miliciano
António Albano Araújo de Sousa Cruz, às 19 horas desse domingo de há 47 anos.
O então aspirante a oficial miliciano era licenciado em engenharia mecânica e recém-casado com a médica dra. Margarida Cruz - que o acompanhou na jornada  africana do Uíge angolano e por lá foi professora primária, na escola do Quitexe.
A formação e especialização militar tinha sido Escola Prática de Serviço de Material (EPSM), em Sacavém, e rodou para a Companhia Divisionária de Material Militar (CDMM), no Entroncamento de onde foi «despachado» para o Regimento de Cavalaria nº. 4, em Santa Margarida, «por ter sido nomeado para servir no ultramar, com destino à CCS do BCAV. 8423».
Os atiradores de Cavalaria, «grosso» da guarnição, e os respectivos quadros instrutores tinham entrado de licença de 10 dias, a chamada «licença especial», na sexta-feira anterior e, por isso mesmo, poucos futuros Cavaleiros do Norte lá encontrou. Apenas, e já na segunda-feira, alguns quadros profissionais e uns poucos especialistas. 
Os futuros «operacionais» apenas voltariam ao Destacamento do RC4 no dia 4 de Março seguinte, prosseguindo a preparação operacional que antecipava a 
Cavaleiros do Parque-Auto da CCS: 1º. cabo
Agostinho Teixeira, alferes António Albano
Cruz e condutor Américo Gaiteiro
partida para o teatro de guerra para que estavam mobilizados - para Angola. O que, no caso da CCS, só viria a acontecer a 29 de Maio desse ano de 1974.

Louvor ao Parque-Auto
do alferes António Cruz

Natural de Santo Tirso, onde reside, o alferes Cruz vivia ao tempo em Aldoar, no Porto, e em Angola comandou o Pelotão de Manutenção Auto-Rodas, que foi louvado por ser «equipa de trabalho com espírito de entreajuda e sacrifício, procurando tirar o maior rendimento do seu labor».
Ao mesmo tempo que, sublinha louvor proposto pelo capitão António Martins de Oliveira (SGE), comandante da CCS, «torneando dificuldades inerentes ao muito uso das viaturas e ás faltas constantes de sobressalentes, conseguindo que delas se obtivessem condições de utilização em tempo oportuno e muito aceitáveis».
Fernando Balha
1º. cabo de AV


Os 69 anos do 1º. cabo
Balha da 2ª. CCAV. 8423

O 1º. cabo Fernando Balha Ferreira, da 2ª. CCAV. 8423, festeja 69 anos a 24 de Fevereiro de 2021, lá pelas bandas de Coruche.
Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa, foi um discreto e eficiente atirador de Cavalaria, tendo sido louvado «pela maneira esforçada e competente como desempenhou as suas missões de serviço».
O louvor foi publicado na ordem de serviço nº. 171 e destaca que foi «voluntário para quaisquer missões que fosse pedidas à sua sua subunidade, sem que isso fosse argumento para valia de quaisquer benesses». Acrescenta que «foi disciplinado em todos os momentos e de educação perfeita».
Regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, a Cabecinhas, na freguesia da Lamorosa, concelho de Coruche. Mora agora no Salgueiro, ali por perto. Parabéns!

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