O furriel Rodrigues, da 1ª. CCAV. 8423, rodeado por 4 combatentes da FNLA, em Vista Alegre (1974/75) |
O dia 26 de Novembro de 1974, há exactamente 47 anos, ficou nos anais da história da presença portuguesa em terras de Angola: foi o tempo do primeiro comício da FNLA em terras de Vista Alegre - onde ao tempo já jornadeavam os Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Zalala.
Os contactos dos combatentes e dirigentes da FNLA com as autoridades militares portuguesas iam já ao nível das chefaturas e «em fase mais avançada até permitiram a realização de um comício de mentalização das populações», como refere o livro «História da Unidade» (o BCAV. 8423), sublinhando, quanto ao dito comício, que era «certamente tendente a procurar anular a influência local e de área que o MPLA possui».
O mesmo dia foi tempo de se saber que MPLA, FNLA e UNITA se iriam reunir em Portugal, em mesa redonda, com o objectivo de preparar a formação do Governo de Transição - ou Provisório, como por lá também era chamado. «O Governo que será constituído deve ser formado pelos diversos movimentos nacionalistas», comentou Mário Soares, que era o ministro português dos Negócios Estrangeiros e acrescentou que «decidimos fazer uma mesa redonda na primeira quinzena de Dezembro». Dali a poucos dias.
Faltava escolher o local.
«Propomos Portugal...», disse Mário Soares, argumentando que, podendo ser em país africano, algum dos movimentos «poderia acontecer que alguns movimentos nacionalistas se recusassem a ir».
Expulsão de Chipenda
e o acordo FNLA/UNITA
A data de há 47 anos foi assinalada, também, pela notícia da expulsão de Daniel Chipenda do MPLA, acusado de traição.
«Chipenda e o seu grupo trabalham agora com a FNLA e por este facto foram excluídos do movimento», disse Agostinho Neto, que era o presidente do MPLA.
Ao mesmo tempo, FNLA e UNITA, dois dos três movimentos de libertação de Angola - era o MPLA, o outro, o terceiro... -, «assinaram um acordo, pondo termo às suas divergências» e, por outro lado, sublinhava a notícia, «instaurando uma cooperação e assistência mútua, para fazer frente a qualquer eventualidade extremista, vinda de qualquer lado».
O acordo foi assinado, em Kinshasa, a capital do Zaire, e pelos presidentes Holden Roberto (da FNLA) e Jonas Savimbi (da UNITA).
Daniel Chipenda |
Expulsão de Chipenda
e o acordo FNLA/UNITA
A data de há 47 anos foi assinalada, também, pela notícia da expulsão de Daniel Chipenda do MPLA, acusado de traição.
«Chipenda e o seu grupo trabalham agora com a FNLA e por este facto foram excluídos do movimento», disse Agostinho Neto, que era o presidente do MPLA.
Ao mesmo tempo, FNLA e UNITA, dois dos três movimentos de libertação de Angola - era o MPLA, o outro, o terceiro... -, «assinaram um acordo, pondo termo às suas divergências» e, por outro lado, sublinhava a notícia, «instaurando uma cooperação e assistência mútua, para fazer frente a qualquer eventualidade extremista, vinda de qualquer lado».
O acordo foi assinado, em Kinshasa, a capital do Zaire, e pelos presidentes Holden Roberto (da FNLA) e Jonas Savimbi (da UNITA).
Furriel Baldy Pereira, de
Zalala, faleceu há 5 anos !
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, por terras do Uíge angolano integrou o grupo de combate do alferes Mário Jorge de Sousa, com quem teve diferenças que o levaram a, segundo o livro «História da Unidade», sair de Zalala e rodar para outra unidade.
Voltou a Portugal em data desconhecida e trabalhou como delegado de propaganda médica. Morava em Santo António dos Cavaleiros e faleceu a 26 de Novembro de 2016, apenas 5 meses depois de lhe ter sido diagnosticado um cancro.
Hoje o recordamos com saudade e dele aqui fazemos emotiva memória. RIP!!!
Soldado Lopes, de Santa
Voltou a Portugal em data desconhecida e trabalhou como delegado de propaganda médica. Morava em Santo António dos Cavaleiros e faleceu a 26 de Novembro de 2016, apenas 5 meses depois de lhe ter sido diagnosticado um cancro.
Hoje o recordamos com saudade e dele aqui fazemos emotiva memória. RIP!!!
Adriano Lopes de Santa Isabel |
Soldado Lopes, de Santa
Isabel, faleceu há 35 anos !
O soldado Adriano da Silva Lopes, Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a da mítica Fazenda Maria João, a de Zalala, faleceu há precisamente 35 anos.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, depois a sua jornada africana de Angola, fixando-se em S. Julião do Freixo, freguesia do minhoto município de Ponte de Lima, de onde era natural, nascido a 25 de Abril de 1952.
O soldado Adriano da Silva Lopes, Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a da mítica Fazenda Maria João, a de Zalala, faleceu há precisamente 35 anos.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, depois a sua jornada africana de Angola, fixando-se em S. Julião do Freixo, freguesia do minhoto município de Ponte de Lima, de onde era natural, nascido a 25 de Abril de 1952.
Lá faleceu, por razões que desconhecemos, a 26 de Novembro de 1986 - há 34 anos! Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
anos na Areosa do Porto !
O 1º. cabo Oliveira, da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, festeja 72 anos a 26 de Novembro de 2021.
Adriano Martins de Oliveira, de seu nome completo, foi apontador de morteiros de especialidade militar e também passou pela vila do Quitexe e cidade de Carmona (actual Uíge). Era (é) natural de Santegãos, na Areosa, município do Porto.
O 1º. cabo Oliveira, da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, festeja 72 anos a 26 de Novembro de 2021.
Adriano Martins de Oliveira, de seu nome completo, foi apontador de morteiros de especialidade militar e também passou pela vila do Quitexe e cidade de Carmona (actual Uíge). Era (é) natural de Santegãos, na Areosa, município do Porto.
Apos a sua jornada africana do norte de Angola, lá regressou a 11 de Setembro de 1975. Dele se perdeu o «rasto», mas, para onde estiver, vão os nossos parabéns!
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