 |
| Os últimos Cavaleiros do Norte da Fazenda Maria Amélia. De pé, NN, Caroço, NN, Eusébio e Toy. Em em baixo, NN, Ângelo Teixeira, furriel Carvalho, Jesis e NN. Quem ajuda a identificar os NN´s? |
 |
| Cavaleiros do Norte no lago da Fazenda Maria Amélia: furriel José Fernando Carvalho (à frente), Ângelo Teixeira e Jesus |
A última guarnição militar portuguesa aquartelada na Fazenda Maria Amélia era comandada pelo furriel miliciano José Fernando Costa Carvalho, Cavaleiro do Norte da 3ª. CCAV. 8423, que de lá saiu em finais de Março de 1975. Há 47 anos!
A fazenda ficava a caminho da mítica Árvore Vaidosa e a Secção era formada por 13 homens, alguns na imagem de cima, mais os dois que estavam de reforço no momento em que foi tirada e o... fotógrafo - que foi o 1º. cabo Floro Teixeira.
«Fomos os últimos e saímos de lá diretamente para Carmona, levando todo o equipamento militar lá existente, e lá esperámos pela chegada nosso
 |
| O furriel milicianos Graciano (à esquerda) e Luís Capitão (falecido de doença a 05/01/2010, à direita), ladeando o alferes Mário Simões |
pelotão», recorda o furriel José F. Carvalho.
O pelotão chegou a Carmona, em reforço da guarnição local, a 28 de Março de 1975. Era comandado pelo alferes Mário Simões e também incluía os furriéis milicianos Graciano Silva e Luís Capitão - este, infelizmente falecido a 5 de Janeiro de 2010, vítima de doença e em Caxarias, na Urqueira, Vila Nova de Ourém.
Na Fazenda Maria Amélia, o furriel José Fernando Carvalho, o 1º. cabo enfermeiro Floro Teixeira e o soldado Ângelo Teixeira (das transmissões) «hospedaram-se» na casa que se vê atrás do grupo (na foto de cima). O que era um luxo!
O pelotão chegou a Carmona, em reforço da guarnição local, a 28 de Março de 1975. Era comandado pelo alferes Mário Simões e também incluía os furriéis milicianos Graciano Silva e Luís Capitão - este, infelizmente falecido a 5 de Janeiro de 2010, vítima de doença e em Caxarias, na Urqueira, Vila Nova de Ourém.
Na Fazenda Maria Amélia, o furriel José Fernando Carvalho, o 1º. cabo enfermeiro Floro Teixeira e o soldado Ângelo Teixeira (das transmissões) «hospedaram-se» na casa que se vê atrás do grupo (na foto de cima). O que era um luxo!
Os restantes Cavaleiros do Norte (10), aquartelaram-se numa dependência mesmo ao lado. Havia por lá um lago, no interior da fazenda, onde o pessoal passava algum tempo - como se pode ver na imagem de hoje.
Rádios privadas a «falar» e
Emissora Oficial sem notícias!
O recolher obrigatório em Luanda foi levantado a 29 de Março de 1975, há 47 anos e depois de vários dias de muitos incidentes entre forças armadas do MPLA e da FNLA, com trágico balanço de mais de centena e meio de mortos e muitos mais feridos - entre militares dos movimentos e civis.
A 30 do mesmo mês e ano de há 47, as emissoras privadas de Angola puderam voltar a apresentar a sua programação normal, mas a Emissora Oficial foi excluída deste regime.
 |
| Jornal «Liberdade e Terra» da FNLA |
Rádios privadas a «falar» e
Emissora Oficial sem notícias!
O recolher obrigatório em Luanda foi levantado a 29 de Março de 1975, há 47 anos e depois de vários dias de muitos incidentes entre forças armadas do MPLA e da FNLA, com trágico balanço de mais de centena e meio de mortos e muitos mais feridos - entre militares dos movimentos e civis.
A 30 do mesmo mês e ano de há 47, as emissoras privadas de Angola puderam voltar a apresentar a sua programação normal, mas a Emissora Oficial foi excluída deste regime.
«Apenas poderá difundir as notícias constantes dos comunicados oficiais», relatava a imprensa do dia - o último domingo desse Março de 1975.
A Emissora Oficial de Angola, ao tempo, era muito questionada pela FNLA do presidente Holden Roberto - devido ao tipo de informação que prestava - e o jornal (diário) «Liberdade e Terra», órgão central deste movimento e nas suas duas últimas edições, insurgia-se contra a actividade desta estação radiofónica.
A Emissora Oficial de Angola, ao tempo, era muito questionada pela FNLA do presidente Holden Roberto - devido ao tipo de informação que prestava - e o jornal (diário) «Liberdade e Terra», órgão central deste movimento e nas suas duas últimas edições, insurgia-se contra a actividade desta estação radiofónica.
 |
| Raúl Corte Real |
Alegre, 76 anos em Lisboa !
O capitão Raúl Corte-Real está amanhã, dia 29 de Março de 2021, em festa dos seus 76 anos!
Oficial miliciano, foi estudante do Liceu Almirante Lopes Alves, no Lobito, a então considerada «cidade-jardim» de Angola (e que em 2019 achamos «cidade do lixo»), e licenciou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Comandou a CCAÇ. 4145 e, já no final da passagem operacional por Vista Alegre, onde chegou a 1 de Abril de 1973. Ali, integrou uma grande operação militar local - a Operação Turbilhão - e comandou a então única Zona de Intervenção (ZI) do Uíge.
Actualmente e desde há muitos anos, mora na cidade de Lisboa e já naturalmente aposentado, e para onde vai o nosso abraço de parabéns!
O capitão Raúl Corte-Real está amanhã, dia 29 de Março de 2021, em festa dos seus 76 anos!
Oficial miliciano, foi estudante do Liceu Almirante Lopes Alves, no Lobito, a então considerada «cidade-jardim» de Angola (e que em 2019 achamos «cidade do lixo»), e licenciou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Comandou a CCAÇ. 4145 e, já no final da passagem operacional por Vista Alegre, onde chegou a 1 de Abril de 1973. Ali, integrou uma grande operação militar local - a Operação Turbilhão - e comandou a então única Zona de Intervenção (ZI) do Uíge.
Actualmente e desde há muitos anos, mora na cidade de Lisboa e já naturalmente aposentado, e para onde vai o nosso abraço de parabéns!
Cristiano e Coelho de Santa
Isabel em festa dos 70 anos !
Os Cavaleiros do Norte Cristiano e Coelho, ambos da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel e depois da vila do Quitexe e da cidade Carmona, festejam 70 anos a 31 de Março de 2022.
Luís Martins Coelho foi 1º. cabo condutor e era (é) natural do lugar de Outeiro da Castanheira, na freguesia de Mouronho, concelho de Tábua - aonde voltou a 11 de Setembro de 1975, o final da comissão em Angola.
Cristiano Manuel Jorge Fernandes foi soldado atirador de Cavalaria e, ao tempo como agora, mora(va) na Calçada da Graça, em Lisboa. Lá regressou, também a 11 de Setembro de 1975 e por lá tem feito vida.
Parabéns para ambos! E muitos mais e bons anos de vida!
Sem comentários:
Enviar um comentário