Os futuros Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 continuavam, há 48 anos, a gozar o prolongamento dos seus 10 dias de Licença de Normas, que tinha terminado a 28 de Março.
Mobilizados para Angola e que, de acordo como livro «História da Unidade», a licença «acabou por ser aumentada de tal modo que só a 22 de Abril se voltou a reencontrar todo o pessoal do Batalhão, para dar efectivação à instrução operacional».
O conhecedíssimo IAO (a Instrução Altamente Operacional), que viria a decorrer na chamada Mata do Soares, nos
arredores do Campo Militar de Santa Margarida.
Angola era o nosso destino imediatamente próximo e, nesse dia de há 48 anos, continuávamos nós muito interessado nas notícias que de lá chegavam, não só militares como outras.
Por exemplo, da área militar e lida no jornal vespertino «Diário de Lisboa» desse dia 7 de Abril de 1974, havia notícia de mais 4 mortes em combate. O Serviço de Informação Pública (SIP) das Forças Armadas Portuguesas dava conta dos seus nomes: os soldados João Francisco Gonçalves Branco, natural de Baixo (Ponta da Sol); Cesário Martins Horta, de Salir (de Loulé); Arlindo Ferreira Lima da Costa, de Santa Luzia (no Funchal); e José Avelino Abreu, de Ribeira Real (em Câmara de Lobos).
Era domingo e de Luanda, a capital da Angola para onde brevemente íamos partir em missão, chegavam notícias de «novos incidentes, embora pouco numerosos», acontecidos na véspera, razão que levava a imprensa a considerar que «é ainda de tensão o ambiente na capital».
Um despacho da Reuters, agência noticiosa inglesa, dava conta que «até agora morreram (...) mais de 200 pessoas nos combates entre o MPLA e a FNLA». Sem especificar se erm militares ou civis.
Um despacho da Reuters, agência noticiosa inglesa, dava conta que «até agora morreram (...) mais de 200 pessoas nos combates entre o MPLA e a FNLA». Sem especificar se erm militares ou civis.
Fazenda Santa Isabel |
70 anos no Laranjeiro!
O soldado atirador Santos, da 3ª. CCAV. 8423 dos Cavaleiros do Norte da Fazenda Santa Isabel, festeja 70 anos a 7 de Abril de 2022. Hoje mesmo.
Carlos Alberto Jesus dos Santos, de seu nome completo, foi atirador de Cavalaria de especialidade militar e um dos comandados do capitão miliciano José Paulo Fernandes. Também passaram pela vila do Quitexe e cidade de Carmona (agora Uíge
Morava na Rua da Cerâmica, em Fernão Ferro, da freguesia e concelho do Seixal, aonde voltou a 11 de Setembro de 1975, no final da sua jornada africana do Uíge angolano. Pouco mais sabemos dele, a não ser que actualmente (?) reside na Rua do Eucalipto, no Laranjeiro, em Almada.
É para lá que vai o nosso abraço de parabéns!
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