A actual entrada principal do antigo Campo Militar do Grafanil, onde, há 47 anos, chegaram a
CCS e a 1ª. CCAV. dos Cavaleiros do Norte. Agora, é o Estado Maior General das Forças
Armadas de Angolae Escola Superior de Guerra. Imagem de 27/09/2019, quando por lá passou o furriel Viegas
O 1º. cabo Soares (falecido em 2018), o Dionísio e o Marcos no embarque de 3 de Agosto de 1975, de Carmona para Luanda |
O que nos «esperava» não era «coisa» da melhor:
esperavam instalações imundas, até aí ocupadas pela guarnição do Batalhão de Intendência de Angola - o BIA. Abandonadas, sujas, sem condições mínimas de higiene...
Chegámos lá por volta do meio dia e, quanto a almoço, cada qual que se desenrascasse. E houve ordem para, «despejando» as nossas coisas ao cuidado de já não sei quem, se poder ir para a cidade.
Avisadamente, o Neto providenciara um mini-Honda da FRAL (fábrica do pai que se instalava em Viana), que tinha escritório na Alameda D. João II, e acabámos (nós e outros furriéis) por, já ao princípio da tarde, irmos comer à messe de sargentos, na Avenida dos Combatentes.
Foi primeira vez que comi em self-service, serviço que era grande novidade para mim e (quase) todos. E novidade foi também o ar de espanto com que éramos olhados pelos militares (furriéis e sargentos) que por lá estavam. Como se fossemos bichos. Éramos «os homens do cavaleiro branco, os gajos de Carmona...» e fomos inquiridos, apontados e «acusados», em tão confrangedora situação que o Mosteias, se ia exaltando com os punhos, para pôr em ordem alguns dos residentes.
Almoçados, voltámos ao Grafanil e o Neto levou-nos Viana, logo à frente, na estrada de Catete - onde a FRAL se construía - e encontrámos um conterrâneo aguedense, o Gilberto. E, sorte nossa - do Neto, minha e do Monteiro, fomos viver para a casa de outro conterrâneo (Manuel Cruz), então regressado já a Portugal e que a tinha deixado ao cuidado do Gilberto. Por lá ficámos até 7 de Setembro de 1975.
Foi primeira vez que comi em self-service, serviço que era grande novidade para mim e (quase) todos. E novidade foi também o ar de espanto com que éramos olhados pelos militares (furriéis e sargentos) que por lá estavam. Como se fossemos bichos. Éramos «os homens do cavaleiro branco, os gajos de Carmona...» e fomos inquiridos, apontados e «acusados», em tão confrangedora situação que o Mosteias, se ia exaltando com os punhos, para pôr em ordem alguns dos residentes.
Almoçados, voltámos ao Grafanil e o Neto levou-nos Viana, logo à frente, na estrada de Catete - onde a FRAL se construía - e encontrámos um conterrâneo aguedense, o Gilberto. E, sorte nossa - do Neto, minha e do Monteiro, fomos viver para a casa de outro conterrâneo (Manuel Cruz), então regressado já a Portugal e que a tinha deixado ao cuidado do Gilberto. Por lá ficámos até 7 de Setembro de 1975.
O edifício que foi Comando do Sector do Uíge e Zona Militar Norte. Agora, Tribunal Militar do Uíge. Foto de 25/09/2019, quando lá assou o furriel Viegas |
CCS e 1ª. CCAV. 8423
em 2 levas, de Carmona
para Luanda !
De tal forma que, 44 anos depois, lá voltámos a 24 e 25 de Setembro de 2019, achando uma cidade quase, quase igual..., da praça da ZMN ao BC12, à Rua do Comércio e todos os outros locais de culto dos Cavaleiros do Norte que por lá jornadearam em 1975.
Ao tempo de hoje se fazem 47 anos, muitos dos Cavaleiros do Norte destas duas companhias não «pregaram olho» e cedo se avolumaram malas e sacos com haveres pessoais, carreados para as Berliets que os levaram ao aeroporto da cidade. De lá, um DC6 e 2 Noratlas «em duas levas» os transportaram para Luanda.
Ao tempo de hoje se fazem 47 anos, muitos dos Cavaleiros do Norte destas duas companhias não «pregaram olho» e cedo se avolumaram malas e sacos com haveres pessoais, carreados para as Berliets que os levaram ao aeroporto da cidade. De lá, um DC6 e 2 Noratlas «em duas levas» os transportaram para Luanda.
Há precisamente 47 anos! De então para cá, e que saibamos, já faleceram o comandante Almeida e Brito, o capitão Oliveira, o tenente Mora, o alferes Garcia, o sargento-ajudante Machado, os 1ºs. sargentos Luzia e Aires, os furriéis Farinhas e Mosteias, os 1ºs. cabos Medeiros, Marques (Carpinteiro), Jorge Vicente, Soares, Alcino, Louro, Albino, Viana, Pinho e Almeida, os soldados Pereira, Silva, Nunes (Amarante), Coelho, Graciano Queijo, Messejana, Armando Gomes, Leal e Picote. Quem sabe se outros! Todos recordamos com saudade!|
Silvestre de Aldeia Viçosa
faz 70 anos em Abrantes !
O soldado Gabriel Duarte Silvestre, Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa, festeja 70 anos a 3 de Agosto de 2022. Hoje mesmo!
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, integrou a 2ª. CCAV. 8423, a do capitão José Manuel Cruz, que também passou por Carmona. Era (é) natural e residente no lugar de Lagarinho, freguesia e concelho de Abrantes. Lá regressou a 10 de Setembro de 1975 e por lá fez (e faz) vida, morando agora em Vale da Horta, freguesia da Bemposta, também localidade do município abrantino.
É para lá e para ele que hoje, no seu dia de festejar 70 anos, mandamos o abraço de parabéns, com desejo de que a data se repita por muitos e bons anos, de boa saúde e feliz!
Gabriel Duarte Silvestre |
Silvestre de Aldeia Viçosa
faz 70 anos em Abrantes !
O soldado Gabriel Duarte Silvestre, Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa, festeja 70 anos a 3 de Agosto de 2022. Hoje mesmo!
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, integrou a 2ª. CCAV. 8423, a do capitão José Manuel Cruz, que também passou por Carmona. Era (é) natural e residente no lugar de Lagarinho, freguesia e concelho de Abrantes. Lá regressou a 10 de Setembro de 1975 e por lá fez (e faz) vida, morando agora em Vale da Horta, freguesia da Bemposta, também localidade do município abrantino.
É para lá e para ele que hoje, no seu dia de festejar 70 anos, mandamos o abraço de parabéns, com desejo de que a data se repita por muitos e bons anos, de boa saúde e feliz!
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