terça-feira, 20 de dezembro de 2022

7 021 - O adeus ao Quitexe e ao BCAV. 8423 do Pelotão de Morteiros 4281!

Grupo do Pelotão de Morteiros 4281, companheiros da CCS do BCAV. 8423, no Quitexe. Era
comandado pelo alferes miliciano João Leite, o terceiro a contar da direita. O
 terceiro da
esquerda é o enfermeiro Esmoriz
Luís Costa, fur-
riel do PELMOR 4281
Fernando Pires, fur-
riel do PELMOR 4281
O estandarte do Pelotão de
Morteiros 4281, que em
Angola esteve em 1974/75
e foi contemporâneo do
BCAV. 8423 no Quitexe


Os dias angolanos dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 de há 48 anos e lá pelas nortenhas  terras uíjanas do Quitexe foram tempo do início da rotação do Pelotão de Morteiros 4281 (PELMOR) para a cidade de Carmona, no Uíge angolano.
Precisamente na sexta-feira de 20 de Dezembro de 1974, completando-se apenas a 4 de Janeiro de 1975.
O PELMOR partiu para Luanda a 16 de Abril de 1974, «estagiou» uns quatro ou cindo dias no Campo Militar do Grafanil e só depois partiu para o Quitexe, integrado num MVL. Ali, rendeu um outro PELMOR, que já ali estava há 28 meses.
Era comandado pelo alferes miliciano João Leite, um oficial açoriano que agora é empresário nos Estados Unidos, em San Lorenzo, na Califórnia, na área das tecnologias de informação. É casado, pai de um casal e avô de 3 netos.
Morteiros do Pelotão 4281 na praia de Luanda, já em
 1975 e em trajes nada militares e natalício: os 1ºs.
 cabos enfermeiros Carlos e Delmar Alves e os
condutores Gonçalves e Nuno

Quadros dos Morteiros
do Pelotão 4281 !

O comando dos Morteiros do 4281 era do alferes miliciano João Leite, açoriano que agora é empresário de tecnologias de informação no imenso território dos Estados Unidos - em Salt Lake City. 
Pai de um casal e filhos e e avô de 3 netos.
Os seus quadros eram formados pelo 2º. sargento Gomes, militar de carreira e com formação de Comandos, muito embora no Quitexe essencialmente se ocupasse de funções administrativas, e pelos furriéis milicianos Luís Costa e Fernando Pires.Luís Filipe dos Santos Costa, depois de uma carreira profissional principalmente ligada ao Grupo SONAE, está aposentado e divide-se entre o Estoril (onde mora) e 
Morteiros» do 4281: o Valdemar e
o 1º. cabo Celestino Pagaimo
Tavira (onde é administrador de condomínios). 
O Fernando Freitas Reimão Pires seguiu a carreira militar, que o levou a muitas parte do mundo, com quadro da GNR, e, aposentado como sargento-mor, mora em S. Domingos de Rana, no município de Cascais.
A chegada do Pelotão de Morteiros 4281 a Angola aconteceu a 16 de Abril de 1974, no Quitexe substituindo outro Pelotão de Morteiros, o PELMOR 3095 - que por lá jornadeara entre 1972 e 1974, durante consecutivos  28 meses. Entre 6 de Junho de 1974 e este dia 4 de Janeiro de 1975, foi uma das subunidades do BCAV. 8423.
Outros «morteiros» do 4281 são os 1ºs. cabos Pagaimo e Alves. O Pagaimo era da transmissões, seguiu carreira profissional na GNR, nas Brigadas de Trân-
sito, e, já aposentado, mora em Montemor-o-Velho. O Alves foi enfermeiro, trabalha na área da decoração de interiores e reside em Espinho.


Marques de Zalala,
faleceu há 13 anos!


O soldado clarim Marques, combatente da 1ª. CCAV. 8423, faleceu a 20 de Dezembro de 2009, em Vale Coelheiro, no lugar da freguesia de Santo André dos Toseiros, em Castelo Branco.
Cavaleiro do Norte da mítica Fazenda Zalala, João Nunes Marques (é este io nome completo) passou depois por Vista Alegre/Ponte do Dange e ppr aquartelamentos das cidades do Songo e de Carmona e, terminada a jornada africana do norte de Angola, regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, à sua terra natal, onde nasceu a 11 de Maio de 1952. 
Hoje, quando se passam 13 anos do seu passamento, aos 57 anos, e hoje o recordamos com saudade! RIP!!!

Sem comentários:

Enviar um comentário