A Estrada do Café no Quitexe (anos 70). Conhecida por Rua de Cima |
O dia 7 de Fevereiro de 1975, já lá vão precisamente 48 anos, foi o último das escoltas que os Cavaleiros do Norte vinham fazer na Estrada do Café, desde Carmona até ao Úcua.
O serviço, de acordo com o livro «História da Unidade», «era assaz desgastante para o pessoal e viaturas» e, por outro lado, «não conduza a qualquer finalidade prática». Desgastante, era, não há dúvidas. E obrigava a uma disponibilidade permanente dos Cavaleiros do Norte das 4 Companhias (e ao tempo já sem as adidas do Liberato e de Vista Alegre) - que galgavam a Estrada do Café a qualquer hora, fosse noite ou fosse dia..., e inopinadamente. Assim surgissem ordens operacionais do respectivos Comandos.
O serviço, de acordo com o livro «História da Unidade», «era assaz desgastante para o pessoal e viaturas» e, por outro lado, «não conduza a qualquer finalidade prática». Desgastante, era, não há dúvidas. E obrigava a uma disponibilidade permanente dos Cavaleiros do Norte das 4 Companhias (e ao tempo já sem as adidas do Liberato e de Vista Alegre) - que galgavam a Estrada do Café a qualquer hora, fosse noite ou fosse dia..., e inopinadamente. Assim surgissem ordens operacionais do respectivos Comandos.
no Quitexe !
A 8, hoje se fazem 48 anos, o PAIGC, movimento da Guiné já independente, realizou um comício no Quitexe, de todo inusitado, mas, de acordo com o livro «História da Unidade», «em colaboração com a FNLA». O que foi ainda mais inesperado, pois as afinidades do partido da Guiné-Bissau eram mais com o angolano MPLA.
Não tenho quaisquer memórias desse comício, realizado a um sábado, mas a noite desse dia - e já em uma outra vertente a ver com os Cavaleiros do Norte - foi tempo para «um espectáculo de soldados para soldados», organizado pela Zona Militar Morte (ZMN) e em Carmona, a actual cidade do Uíge, «no âmbito da actividade militar de acção psicológica».
Os Cavaleiros do Norte do Uíge angolano, desta feita não participaram em palco, mas, de acordo com o livro «História da Unidade», que citamos, «tomou o pessoal do BCAV. parte na assistência», o que, acrescenta o histórico documento dos Cavaleiros do Norte, «causou impacto positivo na estado psicológico das tropas».
Pudera! Festa era festa e festa era (foi) um bom desanuviador do momento que se vivia! Um bom destressante, como se diria nos dias de hoje.
Melo, o furriel, 71
anos em Leiria!
O furriel miliciano Melo, Cavaleiro do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, está em festa de anos, que celebra a 9 de Fevereiro de 2018, em Leiria. Os 71!!!
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, é natural da Granja do Ulmeiro, em Soure. Foi personagem de um momento invulgar deste blogue quando, a 29 de Junho de 2011 - já lá vão quase 12 anos!!! -, aqui noticiámos a sua morte. Afinal estava vivo. E está. A 22 de Junho do mesmo ano, demos conta da sua «ressurreição» e em Agosto seguinte, visitámo-lo na sua casa de Leiria - onde nos emocionámos e divertimos, evocando algumas his-
tórias da nossa jornada de África em Angola.
Não tenho quaisquer memórias desse comício, realizado a um sábado, mas a noite desse dia - e já em uma outra vertente a ver com os Cavaleiros do Norte - foi tempo para «um espectáculo de soldados para soldados», organizado pela Zona Militar Morte (ZMN) e em Carmona, a actual cidade do Uíge, «no âmbito da actividade militar de acção psicológica».
Os Cavaleiros do Norte do Uíge angolano, desta feita não participaram em palco, mas, de acordo com o livro «História da Unidade», que citamos, «tomou o pessoal do BCAV. parte na assistência», o que, acrescenta o histórico documento dos Cavaleiros do Norte, «causou impacto positivo na estado psicológico das tropas».
Pudera! Festa era festa e festa era (foi) um bom desanuviador do momento que se vivia! Um bom destressante, como se diria nos dias de hoje.
Furriel José F. Melo em 1975 |
Melo, o furriel, 71
anos em Leiria!
O furriel miliciano Melo, Cavaleiro do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, está em festa de anos, que celebra a 9 de Fevereiro de 2018, em Leiria. Os 71!!!
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, é natural da Granja do Ulmeiro, em Soure. Foi personagem de um momento invulgar deste blogue quando, a 29 de Junho de 2011 - já lá vão quase 12 anos!!! -, aqui noticiámos a sua morte. Afinal estava vivo. E está. A 22 de Junho do mesmo ano, demos conta da sua «ressurreição» e em Agosto seguinte, visitámo-lo na sua casa de Leiria - onde nos emocionámos e divertimos, evocando algumas his-
tórias da nossa jornada de África em Angola.
O (furriel miliciano) Melo regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, à Granja do Ulmeiro, de onde era natural e então vivia. Fez carreira profissional nas Briga-
das de Trânsito (BT) da GNR, está aposentado há vários anos e mora em Leiria - para onde vai o nosso abraço de parabéns, com o voto de que possa repetir a data por muitos e bons anos!
- «A morte do furriel Melo». - Ver AQUI
- «O Melo está vivo»- - Ver AQUI
Catarino, 1º. cabo de Zalala,
faria 71 anos na Amora!
O Catarino, 1º. cabo atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, festejaria 71 anos a 9 de Fevereiro de 2018. Faleceu a 1 de Novembro de 1983.
Joel Carlos Gonçalves Catarino jornadeou pela Fazenda Santa Isabel, pela vila do Quitexe e cidade de Carmona, nos Cavaleiros do Norte comandados pelo capitão miliciano José Paulo Fernandes. Regressou a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975, fixando-se em Paivas de Amora, no Seixal - onde já residia. Lá faleceu, por razões que desconhecemos, e hoje o recordamos cm saudade. RIP!!!
das de Trânsito (BT) da GNR, está aposentado há vários anos e mora em Leiria - para onde vai o nosso abraço de parabéns, com o voto de que possa repetir a data por muitos e bons anos!
- «A morte do furriel Melo». - Ver AQUI
- «O Melo está vivo»- - Ver AQUI
A Fazenda Santa Isabel, onde jornadeou a 3ª. CCAV. do BCAV. 8423 |
faria 71 anos na Amora!
O Catarino, 1º. cabo atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, festejaria 71 anos a 9 de Fevereiro de 2018. Faleceu a 1 de Novembro de 1983.
Joel Carlos Gonçalves Catarino jornadeou pela Fazenda Santa Isabel, pela vila do Quitexe e cidade de Carmona, nos Cavaleiros do Norte comandados pelo capitão miliciano José Paulo Fernandes. Regressou a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975, fixando-se em Paivas de Amora, no Seixal - onde já residia. Lá faleceu, por razões que desconhecemos, e hoje o recordamos cm saudade. RIP!!!
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