Cavaleiros do Norte, furriéis milicianos à entrada da Casa dos Furriéis do Quitexe: Grenha Lopes, Viegas, António Fernandes (de bigode) e Delmiro Ribeiro (de óculos) |
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, a 28 de Agosto de 1975 e a poucos dias de regressarem a Portugal, continuavam como «unidade de reserva da RMA» e muito expectantes sobre a actualidade angolana.
O dia foi tamb+em tempo de o MPLA denunciar a invasão de Pereira d´Eça por forças militares sul-africanas.
«Forças sul-africanas continuam a violar o território angolano», acusava o movimento presidido por Agostinho Neto, dando conta que a chegada a Pereira d´Eça acontecia depois de «terem destruído completamente um centro populacional civil».
A invasão passou pelo posto fronteiriço de Santa Clara, no dia 21 e repetido a 26, neste caso continuando em Namacunde, em direcção ao Chieve.
«O que acontece neste momento na fronteira Sul não difere, na essência, do que acontece na fronteira Norte, nas fronteiras do Zaire e do Uíge», referia o MPLA, aludindo, implicitamente, «a ingerências da República do Zaire nos assuntos internos de Angola».
O comunicado do MPLA chamava, depois, «a atenção das autoridades políticas e militares portuguesas para as responsabilidades que ainda lhe cabem, na condução conjunta do país» e protestava a África do Sul «por esta violação e agressão», exigindo das suas autoridades «a retirada imediata de quaisquer efectivos militares que se encontrem abusivamente em território angolano».
Angola poderia alimentar
50 milhões de pessoas !
Os arranjos da rede estradal do Uíge, e particularmente na ZA dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, continuava um ano antes, pelos fins de Agosto de 1974.
A segurança dos trabalhadores da Junta Autónoma de Estradas de Angola (JAEA) era, recordemos e naquela área uíjana, assegurada «sob protecção de escoltas militares» dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
O dia 28 de Agosto de há 45 anos foi tempo de Tangisina Kuzayiladio, repre-
sentante da FNLA, considerar em Budapeste (capital da Hungria) que «as ri-
quezas de Angola e do seu território inexplorado poderão alimentar 50 milhões de pessoas». O que, precisou, não se poderia concretizar «enquanto Angola não se tornar independente».
Tangisina Kuzayiladio falava na Conferência Sobre a População Mundial, onde admitiu, todavia, que «enquanto Angola não se tornar independente, esses problemas deverão passar para segundo plano, a fim de que todos os esforços sejam desenvolvidos no sentido da obtenção da liberdade».
Amaral, sapador da
«Forças sul-africanas continuam a violar o território angolano», acusava o movimento presidido por Agostinho Neto, dando conta que a chegada a Pereira d´Eça acontecia depois de «terem destruído completamente um centro populacional civil».
A invasão passou pelo posto fronteiriço de Santa Clara, no dia 21 e repetido a 26, neste caso continuando em Namacunde, em direcção ao Chieve.
«O que acontece neste momento na fronteira Sul não difere, na essência, do que acontece na fronteira Norte, nas fronteiras do Zaire e do Uíge», referia o MPLA, aludindo, implicitamente, «a ingerências da República do Zaire nos assuntos internos de Angola».
O comunicado do MPLA chamava, depois, «a atenção das autoridades políticas e militares portuguesas para as responsabilidades que ainda lhe cabem, na condução conjunta do país» e protestava a África do Sul «por esta violação e agressão», exigindo das suas autoridades «a retirada imediata de quaisquer efectivos militares que se encontrem abusivamente em território angolano».
Notícia do Diário de Lisboa de 28 de Agosto de 1974 |
Angola poderia alimentar
50 milhões de pessoas !
Os arranjos da rede estradal do Uíge, e particularmente na ZA dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, continuava um ano antes, pelos fins de Agosto de 1974.
A segurança dos trabalhadores da Junta Autónoma de Estradas de Angola (JAEA) era, recordemos e naquela área uíjana, assegurada «sob protecção de escoltas militares» dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
O dia 28 de Agosto de há 45 anos foi tempo de Tangisina Kuzayiladio, repre-
sentante da FNLA, considerar em Budapeste (capital da Hungria) que «as ri-
quezas de Angola e do seu território inexplorado poderão alimentar 50 milhões de pessoas». O que, precisou, não se poderia concretizar «enquanto Angola não se tornar independente».
Tangisina Kuzayiladio falava na Conferência Sobre a População Mundial, onde admitiu, todavia, que «enquanto Angola não se tornar independente, esses problemas deverão passar para segundo plano, a fim de que todos os esforços sejam desenvolvidos no sentido da obtenção da liberdade».
O sapador Amaral em 1974/1975 |
O 1º. cabo Vasco Vieira e o António Amaral, que hoje festeja 71 anos |
Amaral, sapador da
CCS, 71 anos em
Lordelo do Douro !
O soldado sapador Amaral, da CCS do BCAV. 8423, festeja 71 anos a 28 de Agosto de 2023.
O soldado sapador Amaral, da CCS do BCAV. 8423, festeja 71 anos a 28 de Agosto de 2023.
Hoje mesmo!
António José da Silva Amaral foi Cavaleiro do Norte do pelotão do alferes miliciano Jaime Ribeiro e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, fixando-se na Rua do Agra, freguesia da Foz do Douto, no Porto. Fez vida profissional na área da construção civil e, já aposentado, mora agora no Bairro Nuno Pinheiro Torres, em Lordelo do Ouro, do mesmo município do Porto.
Habitual e activo participante dos encontros anuais da CCS, para ele vai o grande nosso abraço de parabéns!
António José da Silva Amaral foi Cavaleiro do Norte do pelotão do alferes miliciano Jaime Ribeiro e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, fixando-se na Rua do Agra, freguesia da Foz do Douto, no Porto. Fez vida profissional na área da construção civil e, já aposentado, mora agora no Bairro Nuno Pinheiro Torres, em Lordelo do Ouro, do mesmo município do Porto.
Habitual e activo participante dos encontros anuais da CCS, para ele vai o grande nosso abraço de parabéns!
IP!!!
Tarciso Rebelo faria
71 anos! Faleceu em
Novembro de 2021!
O soldado Tarciso Manuel da Costa Rebelo, da 1ª. CCAV. 8423, faria hoje 71 anos, dia 28 de Agosto de 2023, mas faleceu a 26 de Novembro de 2021.
Cavaleiro do Norte da mítica Fazenda de Zalala, apresentara-se no RC4 a 26 de Feverero de 1974, rodando do RI 18 (de Viaseu) a foi condutor-auto de especialidade militar e era natural de Arcos de Valdevez. Por terras uíjanas do norte de Angola, também jornadeou por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona - antes do definitivo regresso a Portugal.
Pelo Alto Minho natal, fez a sua vida pessoal e profissional e faleceu a 7 de Novembro de 2021, aos 69 anos, estando sepultado no Cemitério Municipal de S. Bento, em Arcos de Valdezes.
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!
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