Cavaleiros do Norte do PELREC da CCS: 1º. cabo Almeida (falecido a 28/02/2009 de doença e em Penamacor), João Messejana (f. a 27/11/2009, de doença e em Lisboa), Neves, 1º. cabo Soares (f. em Março/Abril de 2018), (de doença e em Almada), Florêncio, António, Marcos, 1º. cabo João Pinto, Raúl Caixarias e 1º. cabo Florindo (enfermeiro). Em baixo, 1º. cabo Vicente (f. 21/1/97), furriel Viegas, Francisco, Leal (f. a 18/062007, de doença e em Pombal), 1ºs. cabos Oliveira (TRMS) e Hipólito, soldados Aurélio Júnior (o Barbeiro) e Francisco Madaleno e furriel Francisco Neto
| Quinteto de CCS´s em frente à Casa dos Furriéis do Quitexe: tenente João Mora, furriéis milicianos Francisco Neto, Viegas e José Monteiro e 1º. cabo Miguel Teixeira |
Os Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423 levantaram-se cedo, muitos nem dormiram, esperando a madrugada de 8 de Setembro de 1975 para galgarem a estrada de Catete, passarem Luanda e, do aeroporto, voarem para Lisboa e para a suas terras, famílias e amigos!O adeus ao Grafanil foi ao nascer da manhã, ainda alvorecia o dia, e logo foram dadas ordens para carregar malas, tudo feito num alvoroço quase infantil e cumplicemente ansioso, muito expectante, olhando pela última vez as paredes sujas do BIA, onde se aquartelaram nas últimas 5 semanas, em condições degradadas. Mas tudo ia ficar para trás!O Francisco Bento, o furriel, a afagar o papagaio das mil-e-uma-asneiras, carregando-o para a Berliet, é a imagem mais serena, diria que mais romântica..., que retemos destes último momentos do Grafanil, entre a algazarra dos «ccs´s» que faziam o seu último adeus a Angola.A balbúrdia do aeroporto não atrapalhou ninguém, mas alguns furriéis milicianos foram chamados pela Polícia Militar, que os encarregou de trazerem alguns presos (militares), sob escolta e algemados. O não foi nada agradável. | Grupo de Transmissões da CCS: 1º cabo José Mendes, Couto Soares, furriel José Pires, 1º. cabo Luís Oliveira e Silva. À frente, 1º. cabo Jorge Silva, Humberto Zambujo e 1º. cabo Jorge Salgueiro |
O avião sobre Luanda no adeus a Angola !O avião dos TAM levantou asas, seriam umas 10 horas da manhã e, voando sobre a cidade, deixou-nos, pela última vez, espreitar a baía de Luanda, sempre belíssima e enorme, cheia de embarcações; a restinga de praias e sol a bater e espelhar-se nas águas, e a ilha, o Mússulo, a grande metrópole, os musseques. Nem parecia que era uma cidade onde o chão era tragicamente regado de sangue de irmãos angolanos, desentendidos!O avião dos TAM ganhou rumo e voou África fora, rumo a Lisboa, mas como se o tempo não passasse, nunca mais chegássemos à Europa que nos esperava. Passou o tempo, mais de 8 horas, e chegados da Lisboa e sem quaisquer formalidades alfandegárias, cada «ccs» dos Cavaleiros do Norte pôs-se a caminhos dos seus chãos natais.Há 44 anos, cumprida a épica jornada africana do Uíge angolano, cada um foi à procura dos seus colos, dos seus amores, dos seus amigos, e certos do dever cumprido! | José Nunes, condutor da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa e em 1974/1975 |
| José Nunes em 2018 | Nunes, de Aldeia Viçosa, 71 anos em Leiria ! O soldado José Nunes, Cavaleiro do Norte da 2ª. CCAV. 8423, festeja 71 anos a 8 de Setembro de 2023. Hoje mesmo!Condutor auto-rodas de especialidade militar, serviu os Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa e do capitão miliciano José Manuel Cruz, tendo regressado a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, dois dias depois de, ainda em Angola, comemorar os seus jovens 23 anos e fixando-se em Maceira Lis, concelho de Leiria. Ainda lá mora, agora no Vale do Salgueiro, e para ele vai o nosso abraço de parabéns! |
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