Cavaleiros do Norte da Fazenda Santa Isabel, a da 3ª. CCAV. 8423, com milícias (?) armadas
da sua ZA. Reconheço o furriel miliciano Agostinho Belo (terceiro a contar da direita, de pé) e
o 1º. cabo Fernando Simões (o primeiro da direita, de pé
da sua ZA. Reconheço o furriel miliciano Agostinho Belo (terceiro a contar da direita, de pé) e
o 1º. cabo Fernando Simões (o primeiro da direita, de pé
Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423: o Freire e o Oliveira, de Aldeia Viçosa (2ª. CCAV. 8423) |
O desarmamento previsto pelos acordos de Portugal com os movimentos de libertação de Angola não tinha sido bem aceite pelos povos e, a 26 de Outubro de 1974, há precisamente 49 anos, realizou-se no Quitexe «uma reunião com todos os regedores, aos quais foi feito ver a necessidade de entregarem o armamento das milícias».
O plano de desarmamento tinha começado já no dia 21 (uma semana antes) e os povos das áreas do Quitexe e de Aldeia Voçosa, principalmente, temiam que a sua defesa ficasse fragilizada, face ao que o livro «História da Unidade» chama «defesa às acções de depradação e exigência do IN» - que, na área, era principalmente a FNLA de Holden Roberto (e o seu ELNA) - mas qualquer outro poderia ser, a UNITA, de Jonas Savimbi (as suas FALA) e o MPLA de Agostinho Meto ) as suas FAPLA´s).
O desarmamento «veio a suceder, voluntariamente, a partir de 28 de Outubro», memoria o livro «História da Unidade».
Angola em vésperas
da independência !
A 26 de Setembro de 1975, um ano depois e com o dia da independência cada vez mais próximo, Angola continuava a ferro e fogo.
A 9ª. Brigada do MPLA, nesse dia, travou o avanço do FNLA, no Morro da Cal, a escassos 20 quilómetros de Quifangondo, para norte. Holden Roberto, por carta, queixou-se que as Forças Armadas Portuguesas «vigia(va)m sistematicamente as posições da FNLA» naquela área e informou que, a partir desse dia, «qualquer avião que sobrevoasse seria inapelavelmente abatido».
Leonel Cardoso, o Alto Comissário de Portugal, rejeitou a acusação e, por não aceitar o ultimato da FNLA, mandou-lhe recado, para o caso de algum aeronave portuguesa ser alvejada: «Sujeita-se o ELNA às consequências».
Canhoto, CAR de Santa
Isabel, faria 74 anos !
O soldado José Canhoto Pereira, da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, faria 74 anos a 26 de Setembro de 2023.
Irmão de Alípio, condutor da CCS, a Companhia do Quitexe, estava emigrado para França e, numa das visitas de férias, foi «apanhado» para o serviço militar. Cumprida a jornada africana, voltou a Colmeal da Torre, em Belmonte, a 11 de Setembro de 1975, e logo depois voltou a França e por lá fez vida.
O plano de desarmamento tinha começado já no dia 21 (uma semana antes) e os povos das áreas do Quitexe e de Aldeia Voçosa, principalmente, temiam que a sua defesa ficasse fragilizada, face ao que o livro «História da Unidade» chama «defesa às acções de depradação e exigência do IN» - que, na área, era principalmente a FNLA de Holden Roberto (e o seu ELNA) - mas qualquer outro poderia ser, a UNITA, de Jonas Savimbi (as suas FALA) e o MPLA de Agostinho Meto ) as suas FAPLA´s).
O desarmamento «veio a suceder, voluntariamente, a partir de 28 de Outubro», memoria o livro «História da Unidade».
O coronel Santos e Castro, oficial português, e Holden Roberto, presidente da FNLA, no Ambriz (em 1975) |
Angola em vésperas
da independência !
A 26 de Setembro de 1975, um ano depois e com o dia da independência cada vez mais próximo, Angola continuava a ferro e fogo.
A 9ª. Brigada do MPLA, nesse dia, travou o avanço do FNLA, no Morro da Cal, a escassos 20 quilómetros de Quifangondo, para norte. Holden Roberto, por carta, queixou-se que as Forças Armadas Portuguesas «vigia(va)m sistematicamente as posições da FNLA» naquela área e informou que, a partir desse dia, «qualquer avião que sobrevoasse seria inapelavelmente abatido».
Leonel Cardoso, o Alto Comissário de Portugal, rejeitou a acusação e, por não aceitar o ultimato da FNLA, mandou-lhe recado, para o caso de algum aeronave portuguesa ser alvejada: «Sujeita-se o ELNA às consequências».
Condutores da CCS: António Picote, Manuel Alves e Alípio Canhoto (irmão de José) |
Canhoto, CAR de Santa
Isabel, faria 74 anos !
O soldado José Canhoto Pereira, da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, faria 74 anos a 26 de Setembro de 2023.
Irmão de Alípio, condutor da CCS, a Companhia do Quitexe, estava emigrado para França e, numa das visitas de férias, foi «apanhado» para o serviço militar. Cumprida a jornada africana, voltou a Colmeal da Torre, em Belmonte, a 11 de Setembro de 1975, e logo depois voltou a França e por lá fez vida.
Casou, teve duas filhas e separou-se, casando-se de novo - em Chaves. Faleceu «há uns 10 ou 11 anos», vítima de doença cancerosa, disse-nos o Alípio, sem conseguir precisar a data.
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!
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