Os alferes Sampaio (da 1ª. CCAV.), de oficial de dia, e Garcia e furriel Viegas. Imagem de 15 de Outubrode 1974, antes da saída para mais um patrulhamento no Uige |
A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), liderada por Holden Roberto e um dos três movimentos independistas de Angola, confirmou o seu cessar-fogo a 15 de Outubro de 1974.
Hoje se fazem 49 anos!!!
O dia foi também tempo para mais um patrulhamento do PELREC da CCS do BCAV. 8423, que, ao alvorecer e comandado pelo alferes miliciano António Garcia (ver foto ao lado), galgou, em alerta permanente e olhos e ouvidos bem abertos, pelos itinerários da sua zona de acção.
Ora em picadas onde se semeavam medos e os perigos eram sempe iminentes, ora em zonas de asfalto (pela Estrada do Café fora, nalguns casos até ao Piri) - envolvendo as guarnições de Aldeia Viçosa (a 2ª. CCAV. 8423, do capitão miliciano José Manuel Cruz) e de Vista Alegre/Ponte do Dange (a CCAÇ. 4245, do capitão miliciano Ramiro Corte Real e adid aos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423).
Quitexe, em 1974. Trio aparentemente musical de furriéis milicianos do Quitexe: João Peixoto, FRancisco Neto e Viegas |
Cessar-fogo não mudou
actividade operacional!
O dia, evidentemente, foi marcado pela excelente notícia do cessar-fogo da FNLA.
O seu anúncio, já previamente proclamado - como, de resto, aqui falámos nos últimos dias... -, foi recebido com expectativa pelas muitas guarnições portuguesas operacionais em terras de Angola, mas, de acordo com o livro «História da Unidade», o do do BCAV. 8423, «a atitude em nada mudou a vida operacional que se conduzia», a dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
«Já havia sido obtida uma plataforma de entendimento, que levava à paragem das hostilidades entre as NT e a FNLA» , lê-se no sobredito livro «História da Unidade».
Manter a actividade operacional foi medida acertada do tenente-coronel de Cavalaria Carlos Almeida e Brito, comandante dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, pois, logo no dia 18 desse Outubro de 1974 - apenas três dias depois... -, a mesma FNLA «começou a procurar realizar actividade de pilhagem aos utentes dos itinerários».
Manter a actividade operacional foi medida acertada do tenente-coronel de Cavalaria Carlos Almeida e Brito, comandante dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, pois, logo no dia 18 desse Outubro de 1974 - apenas três dias depois... -, a mesma FNLA «começou a procurar realizar actividade de pilhagem aos utentes dos itinerários».
Daniel Chipenda e Holden Roberto |
UNITA em Luanda,
diferenças entre o MPLA
e Daniel Chipenda !
A UNITA de Jonas Savimbi, há precisamente 49 anos (15 de Outubro de 1974), «começou a instalar em Luanda os seus quadros políticos».
Os seus primeiros três dirigentes foram recebido pelo almirante Rosa Coutinho, no Palácio do Governador, e o encontro, segundo um despacho da Junta Governativa de Angola, «inseriu-se no contexto da descolonização, no qual a UNITA participa, a par dos outros movimentos de libertação».
O MPLA de Agostinho Neto, por seu lado, reagia ao encontro de Daniel Chipenda com uma delegação portuguesa, no Zaire, considerando-o como «uma troca de impressões, uma vez que não está mandatado para estabelecer quaisquer negociações pelo MPLA».
Daniel Chipenda que, ao tempo, era um dos dois vice-presidentes do MPLA (com Joaquim Pinto de Andrade), na presidência de Agostinho Neto, abriu uma delegação em Kinshasa, que o MPLA considerou ser «um escritório de Chipenda e não uma delegação do MPLA».
Era ou não era?
e Daniel Chipenda !
A UNITA de Jonas Savimbi, há precisamente 49 anos (15 de Outubro de 1974), «começou a instalar em Luanda os seus quadros políticos».
Os seus primeiros três dirigentes foram recebido pelo almirante Rosa Coutinho, no Palácio do Governador, e o encontro, segundo um despacho da Junta Governativa de Angola, «inseriu-se no contexto da descolonização, no qual a UNITA participa, a par dos outros movimentos de libertação».
O MPLA de Agostinho Neto, por seu lado, reagia ao encontro de Daniel Chipenda com uma delegação portuguesa, no Zaire, considerando-o como «uma troca de impressões, uma vez que não está mandatado para estabelecer quaisquer negociações pelo MPLA».
Daniel Chipenda que, ao tempo, era um dos dois vice-presidentes do MPLA (com Joaquim Pinto de Andrade), na presidência de Agostinho Neto, abriu uma delegação em Kinshasa, que o MPLA considerou ser «um escritório de Chipenda e não uma delegação do MPLA».
Era ou não era?
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