O furriel José Oliveira e o capitão Vitor Corrêa de Almeida, comandante da CCAÇ. 209/RI 21, e esposa |
O dia 8 de Novembro de há 49 anos foi o último da presença militar portuguesa na ZA da Fazenda do Liberato, onde se aquartelou a CCAÇ. 209, do RI 21, de Nova Lisboa. Companhia independente, de formação essencialmente angolana e com alguns quadros europeus.
A CCAÇ. 209 ficou associada à CCS do BCAV. 8423, a partir de 6 de Junho de 1974, quando os Cavaleiros do Norte
lá chegaram e, substituindo o BCAÇ. 4211, passaram a ser responsáveis, em termos de comando operacional, pelo Sub-Sector do Quitexe. Outras, foram a CCAÇ. 4145 (a de Vista Alegre) e o Pelotão de Morteiros 4281 (no Quitexe), para além de vários Grupos Especiais (GE). A CCAÇ. 209/RI 21 era comandada pelo capitão Victor Corrêa de Almeida e por graça de Olímpio Carvalho, que por lá foi 1º. cabo de transmissões, podemos acrescentar mais dados.
- VICTOR. Victor Corrêa de Almeida, capitão miliciano, comandante da Companhia. Substituiu o capitão Parracho, que era do Quadro Permanente (QP) e estava colocado no RI 21, de Nova Lisboa.
- SERENO: José Adalberto Sereno de Castro e Melo, alferes miliciano. De família de Águeda, licenciou-se em engenharia química e morava em Nova Lisboa. Agora, na zona de Viseu.
- PEIXINHO. José Carlos Peixinho, alferes miliciano e engenheiro mecânico, era do Lobito.
- PEREIRA. Nelson Pereira, alferes miliciano, era de Sá da Bandeira.
- SPOSSEL. Carlos Manuel Morbey de Oliveira Spossel. Morava em Luanda. A mãe era americana e o pai quadro superior dos Caminhos de Ferro de Benguela.
O dia 8 de Novembro de 1974 foi também o do regresso de um grupo de combate da 3ª. CCAV 8423 a Santa Isabel, depois de uma missão especial em Além Lucunga e Quipedro, reforçando o BC12, de Carmona.
MPLA em Luanda
e reunião no BC12!
O dia 8 de Novembro desse distante 1974 foi assinalado, no processo de descolonização de Angola, pela abertura da primeira delegação oficial do MPLA em Luanda, liderada por Lúcio Lara.
Já por lá estava a da FNLA, na avenida do Brasil.
O dia foi também o do envio de uma carta de Holden Roberto, presidente da FNLA, ao general Fontes Pereira de Melo, chefe da Casa Militar do Presidente da República - o general Francisco Costa Gomes. Sobre quê? O processo de descolonização, obviamente.
Assim se ensaiavam os primeiros passos do novo país!
Por Carmona e no BC12, voltaram a reunir os comandantes das Companhias que operavam no Sector do Uíge, naturalmente para analisar a situação do tempo e os novos desafios que se poriam ás Unidades das Forças Armadas Portuguesas a operar mo Uíge. Caso dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423!
A CCAÇ. 209 ficou associada à CCS do BCAV. 8423, a partir de 6 de Junho de 1974, quando os Cavaleiros do Norte
O condutor Nogueira, à esquerda, e o furriel José Oliveira, da CCAÇ. 2019/RI 21, ladeando o furriel Viegas, em Dezembro em 2012 |
- VICTOR. Victor Corrêa de Almeida, capitão miliciano, comandante da Companhia. Substituiu o capitão Parracho, que era do Quadro Permanente (QP) e estava colocado no RI 21, de Nova Lisboa.
- SERENO: José Adalberto Sereno de Castro e Melo, alferes miliciano. De família de Águeda, licenciou-se em engenharia química e morava em Nova Lisboa. Agora, na zona de Viseu.
- PEIXINHO. José Carlos Peixinho, alferes miliciano e engenheiro mecânico, era do Lobito.
- PEREIRA. Nelson Pereira, alferes miliciano, era de Sá da Bandeira.
- SPOSSEL. Carlos Manuel Morbey de Oliveira Spossel. Morava em Luanda. A mãe era americana e o pai quadro superior dos Caminhos de Ferro de Benguela.
O dia 8 de Novembro de 1974 foi também o do regresso de um grupo de combate da 3ª. CCAV 8423 a Santa Isabel, depois de uma missão especial em Além Lucunga e Quipedro, reforçando o BC12, de Carmona.
A chegada do MPLA a Luanda, há 49 anos, no dia 8 de Novembro de 1974 |
MPLA em Luanda
e reunião no BC12!
O dia 8 de Novembro desse distante 1974 foi assinalado, no processo de descolonização de Angola, pela abertura da primeira delegação oficial do MPLA em Luanda, liderada por Lúcio Lara.
Já por lá estava a da FNLA, na avenida do Brasil.
O dia foi também o do envio de uma carta de Holden Roberto, presidente da FNLA, ao general Fontes Pereira de Melo, chefe da Casa Militar do Presidente da República - o general Francisco Costa Gomes. Sobre quê? O processo de descolonização, obviamente.
Assim se ensaiavam os primeiros passos do novo país!
Por Carmona e no BC12, voltaram a reunir os comandantes das Companhias que operavam no Sector do Uíge, naturalmente para analisar a situação do tempo e os novos desafios que se poriam ás Unidades das Forças Armadas Portuguesas a operar mo Uíge. Caso dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423!
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