Grupo de combatentes do Pelotão de Morteiros 4281, que era comandado pelo alferes miliciano João Leite
e foi contemporâneo do BCAV. 8423 na vila do Quitexe de há 49 anos
Os alferes milicianos António Garcia (falecido a 2 de Novembro de 1979, de acidente), Jaime Ribeiro e João Leite, que comandou o Pelotão de Morteiros 4281 |
Aos dias 20 de Dezembro de 1974, o Pelotão de Morteiros 4281 iniciou a sua saída para Carmona, onde se instalou no BC12. Abandonava o Quitexe, onde o «achámos» a 6 de Junho do mesmo ano, quando la chegámos.
O 4281 era comandado pelo alferes miliciano João Leite, açoriano que há muitos anos faz vida profissional nos Estados Unidos, como empresário. Os furriéis milicianos eram o Luís Costa e o Fernando Pires, nossos companheiros de tertúlias na messe de sargentos e que, nos dias de hoje, reside na área deCascais/Estoril.
O último dia quitexano dos «morteiros» foi 4 de Janeiro de 1975. Nesta data cessou, como de lêl no livro «História da Unidade», «o reforço dado ao BCAV. 8423, desde a nossa entrada no Sector».
No mesmo dia 20 de Dezembro de há 49 anos, o almirante Rosa Coutinho, em Lisboa, afirmava que «a descolonização não é só conceder a independência às colónias». «Seria demasiado fácil e demasiado cómodo, mas não é tudo», disse o alto-comissário, sublinhando que «os deveres do povo português não se esgotam com a conclusão da formação dos acordos de independência».
O almirante ia voltar a Angola ainda antes do Natal e, em Lisboa, afirmava também que «só ficarei descansado quando vir reunidos, no território de Angola, os presidentes dos três movimentos». Isto depois do encotro do Luso, que considerou «histórico e vital» e juntara Jonas Savimbi e Agostinho Neto.
O 4281 era comandado pelo alferes miliciano João Leite, açoriano que há muitos anos faz vida profissional nos Estados Unidos, como empresário. Os furriéis milicianos eram o Luís Costa e o Fernando Pires, nossos companheiros de tertúlias na messe de sargentos e que, nos dias de hoje, reside na área deCascais/Estoril.
O último dia quitexano dos «morteiros» foi 4 de Janeiro de 1975. Nesta data cessou, como de lêl no livro «História da Unidade», «o reforço dado ao BCAV. 8423, desde a nossa entrada no Sector».
No mesmo dia 20 de Dezembro de há 49 anos, o almirante Rosa Coutinho, em Lisboa, afirmava que «a descolonização não é só conceder a independência às colónias». «Seria demasiado fácil e demasiado cómodo, mas não é tudo», disse o alto-comissário, sublinhando que «os deveres do povo português não se esgotam com a conclusão da formação dos acordos de independência».
O almirante ia voltar a Angola ainda antes do Natal e, em Lisboa, afirmava também que «só ficarei descansado quando vir reunidos, no território de Angola, os presidentes dos três movimentos». Isto depois do encotro do Luso, que considerou «histórico e vital» e juntara Jonas Savimbi e Agostinho Neto.
Morteiros do Pelotão 4281 na praia de Luanda, já em 1975 e em trajes nada militares e natalício: os 1ºs. cabos enfermeiros Carlos e Delmar Alves e os condutores Gonçalves e Nuno |
Os quadros do Pelotão
de Morteiros 4281 !
O comando dos Morteiros do 4281 era do alferes miliciano João Leite, como acima é dito, e os seus quadros eram formados pelo 2º. sargento Gomes, militar de carreira e com formação de Comandos, muito embora no Quitexe essencialmente se ocupasse de funções administrativas.
Incluíam os furriéis milicianos Luís Costa e Fernando Pires.
Luís Filipe dos Santos Costa, depois de uma carreira profissional principalmente ligada ao Grupo SONAE, está aposentado e divide-se entre o Estoril (onde mora) e
Morteiros» do 4281: o Valdemar e o 1º. cabo Celestino Pagaimo |
O Fernando Freitas Reimão Pires seguiu a carreira militar, que o levou a muitas parte do mundo, com quadro da GNR, e, aposentado como sargento-mor, mora em S. Domingos de Rana, no município de Cascais.
A chegada do Pelotão de Morteiros 4281 a Angola aconteceu a 16 de Abril de 1974, no Quitexe substituindo outro Pelotão de Morteiros, o PELMOR 3095 - que por lá jornadeara entre 1972 e 1974, durante consecutivos 28 meses. Entre 6 de Junho de 1974 e este dia 4 de Janeiro de 1975, foi uma das subunidades do BCAV. 8423.
Outros «morteiros» do 4281 são os 1ºs. cabos Pagaimo e Alves. O Pagaimo era da transmissões, seguiu carreira profissional na GNR, nas Brigadas de Trân-
sito, e, já aposentado, mora em Montemor-o-Velho. O Alves foi enfermeiro, trabalha na área da decoração de interiores e reside em Espinho.
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