sábado, 3 de fevereiro de 2024

7 346 - Oficiais portugueses mortos em S. Paulo! A chegada de Agostinho Neto a Luanda !


Cavaleiros do Norte do Parque-Auto. O comandante era o alferes miliciano António Albano Cruz, de camisola  branca,
 ladeado pelo 1º. sargento Joaquim Aires, à sua direita) e furriel miliciano Norberto Morais, ambos de quico e óculos.
O «Diário de Lisboa» de 4 de Fevereiro
de 1975, com a notícia da chegada
de Agostinho Neto a Luanda

Capitão Ramiro José
Azevedo Pinheiro

O presidente Agostinho Neto, do MPLA, chegou a Luanda no dia 3 de Fevereiro de 1975, há precisamente 49 anos. 
«É um acontecimento histórico», considerou o movimento angolano, em nota oficial - que replicamos do «Diário de Lisboa» do dia seguinte (ver imagem ao lado).
O Governo de Transição decretou feriado 
nacional nesse dia, «tendo em consideração o significado histórico da luta de libertação nacional» nesta data, afecta ao MPLA - por ser o dia, de 1961, do ataque às cadeias de Luanda. E também os dias afectos à FNLA (15 de Março de 1961, início dos ataques no norte de Angola) e à UNITA (25 de Dezembro de 1966, ataque a Teixeira de Sousa).
A véspera tinha sido dia de graves incidentes no bairro de S. Paulo, em Luanda, neles tendo morrido 10 pessoas e, entre elas, um capitão e um alferes miliciano portugueses. Um outro capitão, também português, ficou gravemente ferido.
Os incidentes ocorreram na madrugada de 2 de Fevereiro de 1975, depois de um boato que fez crer que um comerciante branco teria abatido dois cidadãos negros - que escondera no seu estabelecimento. A população negra reagiu e concentrou-se junto ao dito estabelecimento, para «averiguar o que se passava»Soldados portugueses e da FNLA aproximaram-se do local e houve troca de tiros; também se associaram, depois, soldados do MPLA e da UNITA, «ajudando a restaurar a ordem».
O Governo de Transição ordenou «um rigoroso inquérito» e, reportou o «Diário de Lisboa» de 4 de Fevereiro de 1975, «ao anoitecera situação era calma, com o habitual movimento de pessoas e viaturas na baixa da cidade».
Os oficiais mortos foram o capitão Ramiro José Amaro de Azevedo Pinheiro (que era andebolista internacional do Sporting) e o alferes José Domingues dos Santos, ambos milicianos e da CCART. 6323. Ferido, ficou o capitão Manuel Guilherme de Carvalho Figueiredo. Da FNLA, morreu o sargento Álvaro Lopes. - 
Ver AQUI
Ângelo Lourenço, 1º.
cabo cripto de Zalala

Silvério e Lourenço,
1ºs. cabos de 72 anos!


Os 1ºs. cabos Cardoso, da CCS, e Lourenço, da 1ª. CCAV. 8423,  estão em festa no dia 3 de Fevereiro de 2024. Chegam e festeam os seus bonitos 72 anos de idade! 
Silvério Teixeira Cardoso foi Cavaleiro do Norte com a especialidade de sapador e jornadeou pelo Quitexe e Carmona. Regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, ao lugar de Feira da Lomba, da freguesia de Carva, no concelho de Ribeira de Pena. Actualmente, sabemos que mora(rá) em Alfornelos, na Amadora.
Ângelo Pereira Lourenço foi operador-cripto da companhia da mítica Fazenda de Zalala e que também jornadeou por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona. Regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, à Rua de Nampula, em Odivelas. 
Ainda mora em Odivelas e, já aposentado, sabemos que fez vida como profissional do Sindicato dos Taxistas, em Lisboa.
Parabéns para ambos!
O 1º. cabo Carlos Mendes

Carlos Mendes, 1º. cabo 
da CCS, faria 72 anos. 
Faleceu em 2010!

O 1º. cabo Carlos Alberto de Jesus Mendes, combatente da CCS do BCAV. 8423, faria 72 anos a 3 de Fevereiro de 2024. Hoje mesmo! 
Infelizmente, faleceu de doença e a 21 de Abril de 2010. Há quase 14 anos!
O Mendes era bate-chapas de especialidade militar e ao tempo de há 49 anos, morava na Rua Maria Pia, na cidade de Lisboa. Lá regressou a 8 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) jornada angolana do Uíge. 
O que sabemos dele é muito pouco: apenas que morava na Presidente Arriaga, na capital, e que terá sido sepultado no cemitério dos Prazeres. 
Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!


Sousa, apontador de 
Zalala, festeja 71 anos 
em Leça da Palmeira !

O soldado José António Tavares de Sousa foi Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, e está hoje em festa, dia 3 de Fevereiro de 2024: faz 72 anos em Leça de Palmeira.
Apontador de morteiros de especialidade militar e natural de Pedras Novas, em Leça da Palmeira, nos arredores de Matosinhos, lá regressou a 9 de Setembro de 1975, no final da  sua (e nossa) jornada africana do Uíge angolano - por terras de Zalala, Vista Alegre/Ponte do Dange e cidades do Songo e de Carmona - a actual Uíge. 
E lá, em Leça da Palmeira, festeja(rá) os seus 72 anos, com o nosso forte abraço de parabéns!

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