domingo, 3 de março de 2024

7 375 - O segundo dia dos Cavaleiros do Norte da CCS no RC4 e em Carmona!

O 1º. sargento mecânico Joaquim António do Aires (que se apresentou no RC4 e na CCS do
 BCAV. 8423 há precisamente 50 anos), os furriéis Norberto Morais e Nelson Rocha, soldado José
Rebelo e furriel António Cruz, na messe da sargentos da CCS do BCAV. 8423, no Quitexe

Furriéis milicianos Cruz, Cândido Pires, Mosteias
 e Neto na parada do BCAV. 8423, no Quitexe (1974)


A segunda-feira de 3 de Março de 1975, há 49 anos, foi o segundo dia dos Cavaleiros do Norte da CCS na cidade de Carmona - agora denominada Uíge, desde a independência.
Os Cavaleiros do Norte da CCS, lá chegados na véspera, acomodavam-se e tranquilamente se adaptavam às instalações do Batalhão de Caçadores 12 (o BC12), quartel que, situado na estradaA de saída para o Songo, tinha bem melhores, muito melhores mesmo instalações que as que, na vila do Quitexe, tinham sido a sua «casa de todos os dias», desde 6 de Junho de 1974 - quando ali substituíram o BCAÇ. 4211.
Os praças, esses, então, passaram a ter casernas com muito mais qualidade e comodidade e os furriéis milicianos (e sargentos do quadro) ocuparam a até aí messe de oficiais do Bairro Montanha Pinto.

Os oficiais do quadro (e alguns milicianos) sem família ocuparam outra messe, no centro da cidade. Os que lá tinham familiares, alugaram casas civis.
A coabitação, temporária, com a guarnição do BC12 (unidade então em fase de extinção) foi muito curta e absolutamente pacífica e, de resto, logo os quadros e praças dos Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423 assumiram os serviços internos do aquartelamento. Era tudo novo para eles, mas tudo simultaneamente tranquilo. 
Os nove meses da jornada africana do Uíge angolano já davam aos homens do BCAV. 8423 lastro de experiência e confiança muito fortes. O grande desafio para a esmagadora maioria deles era descobrir a... cidade. 
O que é, como é (como era) uma cidade? 
Era tudo novo para muitos de nós, a esmagadora maioria.Em boa verdade, nunca tínhamos estado numa cidade, mesmo nas mais pequenas do rural Portugal daquele tempo de há 49 anos.
José M. Beato, 1º.
cabo da 2ª. CCAV.

1º. cabo Beato abandona, 
magoado, os encontros anuais 
da 2ª. CCAV. 8423!


O 1º. cabo José Maria Pedrosa de Pinho Beato, rádiotelegrafista da 2ª. CCAV.  8423, um dos grandes dinamizadores dos encontros anuais, não vai participar no de 2024, por concluir que «um camarada da companhia  pôs a minha dignidade e seriedade em causa».
«Atitude que não admito absolutamente a ninguém», disse José Maria Beato, acrescentando que, além de não estar presente, sublinhou, «pus o meu lugar à disposição para a organização dos nossos convívios».
«Peço desculpa a todos por esta minha atitude mas quem não se sente não é filho de boa gente», afirmou o Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa, porém sublinhando que «apesar de tudo isto, continuarei a lutar e a defender, de forma acérrima e em todas as circunstâncias,
essas mesmas festas anuais».
«Por mim, e com vaidade o digo, tenho a honra ter sido o fundador destes nossos convívios, mas, amigos, a vida infelizmente tem destas coisas e destas injustiças», disse o 1º. cabo da suunidade de Aldeia Viçosa. 
«A todos vós, assim com ás vossas famílias, desejo tudo bom assim com um ótimo e feliz convívio em Tomar. Um enorme abraço para todos/as deste sempre vosso amigo», concluiu José Maria Beato.
José A. Costa
TRMS da CCS

Costa das TRMS da CCS,
72 anos em Santa Marinha!

O soldado José António da Silva Costa, combatente da CCS do BCAV. 8423, festeja 72 anos a 4 de Março de 2024. Amanhã!
Especialista de transmissões dos Cavaleiros do Norte do Quitexe, e depois de Carmona (np BC12), foi compaheiro da muitas operações dos chãos uíjanos e regressou a Portugal no dia 8 de Dezembro de 1975, no final da sua (e nossa) comissão, fixando-se na cidade do Porto, de onde era natural e onde ao tempo residia.
Julgamos saber que, actualmente, residirá em Santa Marinha, no concelho de Vila Nova de Gaia, para onde vai o nosso abraço de parabéns!

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