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| Cavaleiros do Norte do PELREC da CCS: 1º. cabo Almeida (falecido a 28/02/2009), Messejana (falecido a 27/11/2009), Neves, 1º. cabo Soares (f. em Março/Abril de 2018), Florêncio, António, Marcos, 1º. cabo João Pinto, Caixarias e 1º. cabo Florindo (enfermeiro). Em baixo, 1º. cabo Vicente (f. a 21/1/97), furriel Viegas, Francisco, Leal (f. a 18/6/07), 1ºs. cabos Oliveira (TRMS) e Hipólito, Aurélio (Barbeiro), Madaleno e furriel Francisco Neto |
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| Os furriéis Francisco Neto, Luis Mosteias (falecido a 05/02/2013) e Viegas. Em Carmona, há 50 anos! |
A CCS do BCAV. 8423 regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975.
Há 50 anos!
Hoje, nesta histórica data, recordamos uma memória publicada em 2021:
«Dia 8 de Setembro de 1975, madrugada de uma segunda-feira de há 46 anos. Os Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423 estão prontos para arrancar do Grafanil para o aeroporto de Luanda.
A noite, no geral, foi passada em claro, muito viva e festiva, expectando a hora da viagem de Luanda para Lisboa. Que era a do adeus à jornada africana que nos tinha levado ao norte de Angola.
Angola. Ninguém falhou à última
chamada, avulsamente feita nas degradadas casernas do BIA. Mas ninguém faltou. Pudera!...
Um ou outro passou pelas brasas, seguramente mal dormido.
«Vamos, malta!... Vamos pró puto...», alguém gritou na madrugada do asfixiante calor africano, como se fosse possível que algum dos Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423 não respondesse «presente» à última chamada.
Sabíamos, de antemão, que ficar iria o capitão António Martins de Oliveira, comandante da CCS. Que se despediu do seu pessoal - os Cavaleiros do Norte do Quitexe - e por lá ficou em... férias.
Foi rápido o embarque nas Berliets que nos transportaram até ao aeroporto de Luanda, galgando a Estrada de Catete quando a madrugada se abria sobre a enorme metrópole de Luanda.
«Dia 8 de Setembro de 1975, madrugada de uma segunda-feira de há 46 anos. Os Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423 estão prontos para arrancar do Grafanil para o aeroporto de Luanda.
A noite, no geral, foi passada em claro, muito viva e festiva, expectando a hora da viagem de Luanda para Lisboa. Que era a do adeus à jornada africana que nos tinha levado ao norte de Angola.
Angola. Ninguém falhou à última
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| O Campo Militar do Grafanil, com a Bandeira Portuguesa hasteada, em tempo da colonização |
chamada, avulsamente feita nas degradadas casernas do BIA. Mas ninguém faltou. Pudera!...
Um ou outro passou pelas brasas, seguramente mal dormido.
«Vamos, malta!... Vamos pró puto...», alguém gritou na madrugada do asfixiante calor africano, como se fosse possível que algum dos Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423 não respondesse «presente» à última chamada.
Sabíamos, de antemão, que ficar iria o capitão António Martins de Oliveira, comandante da CCS. Que se despediu do seu pessoal - os Cavaleiros do Norte do Quitexe - e por lá ficou em... férias.
Foi rápido o embarque nas Berliets que nos transportaram até ao aeroporto de Luanda, galgando a Estrada de Catete quando a madrugada se abria sobre a enorme metrópole de Luanda.
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Maria Dulce, mãe do furriel Viegas, no dia em que fez 100 anos. A 20/01/2021! |
rapaz ?!!!
As formalidades de embarque não foram demoradas mas, inesperadamente, os furriéis milicianos Neto, Viegas e Mosteias, foram incumbidos de «trazer» três militares (um, cada um...) com problemas disciplinares e ao tempo detidos em cadeias angolanas, com destino a cumprir resto de penas em Portugal.
Um deles, vindo do Centro Prisional do deserto do Namibe, a quase 150 quilómetros de Moçâmedes e carregada uma história marcada por mitos, atrocidades e terror. Uma espécie de Tarrafal.
Algemados até á entrada no avião dos TAM.
Chegámos a Lisboa pelas 8 horas do fim de tarde de 8 de Setembro de 1975. Há 42 anos! Ao Neto e ao Viegas esperava o Benigno, motorista da FRAL (empresa dos Neto´s), que nos trouxe até Águeda.
Um deles, vindo do Centro Prisional do deserto do Namibe, a quase 150 quilómetros de Moçâmedes e carregada uma história marcada por mitos, atrocidades e terror. Uma espécie de Tarrafal.
Algemados até á entrada no avião dos TAM.
Chegámos a Lisboa pelas 8 horas do fim de tarde de 8 de Setembro de 1975. Há 42 anos! Ao Neto e ao Viegas esperava o Benigno, motorista da FRAL (empresa dos Neto´s), que nos trouxe até Águeda.
Jantámos em Alcoentre (bacalhau e vinho branco, que saudades...) e chegámos a casa dos pais do Neto por volta da uma hora da madrugada. Em grande festa familiar! Depois, foi a viagem para a casa do furriel Viegas, que chegava sem ninguém saber e foi acordar a irmã Dulce, para ir acordar a mãe de ambos, ao tempo já há três anos viúva.
«Já vieste, rapaz?!...», perguntou ela, segura de si e segura da chegada, são e salvo, de seu filho que tinha ido para a guerra!
Foi isto há 50 anos! Dia do nosso regresso da Angola, 15 meses depois da partida para a nossa jornada africana do nortenho Uíge. O tempo «voou», mas todos os anos o celebramos em fraterno e salutar convívio - que a covid interropme em 2020 e 2021. Já no ano dos 69 das nossas vidas!!!».
Foi isto há 50 anos! Dia do nosso regresso da Angola, 15 meses depois da partida para a nossa jornada africana do nortenho Uíge. O tempo «voou», mas todos os anos o celebramos em fraterno e salutar convívio - que a covid interropme em 2020 e 2021. Já no ano dos 69 das nossas vidas!!!».
Assim chegámos a 2025, aos 73!!!
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