Grupo de Cavaleiros do Norte em festivo convívio, ainda no Quitexe.
O momento, como se vê, era particularmente feliz
Luanda, a 23 de Agosto de 1975, soube que Holden Roberto tinha chegado ao Negage, num avião da Air Zaire |
A imprensa do dia falava do Uíge, que os Cavaleiros do Norte tinham deixado a 4 de Agosto: os americanos desmentiam o fornecimento de armamento «enviado a partir da Alemanha Federal para Carmona e Negage». E do «nosso» Uíge mais nada se sabia, para além de que continuava controlado pela FNLA. E que o MPLA tinha empurrado o movimento apoiado pelo Zaire para «o norte do rio Dande e na zona de Lucala, até Samba Caju».
Holden Roberto já tinha sido fotografado em território angolana, noutra ocasião e, segundo o Diário de Lisboa de há 40 anos, «não deu qualquer explicação para a sua reentrada».
Incidentes relatados do dia tiveram a ver com Sá da Bandeira, onde os três movimentos, reunidos às 16 horas da véspera, decidiram «cessar as hostilidades, recolher as forças aos respectivos quartéis, passar a cidade a ser exclusivamente patrulhada pelas nossas tropas e continuar hoje as conversações».
O dia 23 de Agosto de 1975 foi sábado e tempo de umas braçadas no mar de Luanda, a partir das praias da ilha. O grande problema era a escassez de alimentos. Um drama! Cada um dos quadros dos Cavaleiros do Norte a desenrascar-se como podia!
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