Uíge (antiga cidade Carmona, a amarelo), o Songo
(a vermelho) e Dange (o Quitexe, a rôxo)
O Songo era (é) a uns 40 quilómetros de Carmona (agora Uige) e era lá que estava, há 37 anos, a 1ª. CCAV. 8423, a do capitão Castro Dias - ida de Zalala, depois de Vista Alegre e Ponte do Dange.
Os crescentes e multiplicados incidentes de Carmona, por Maio fora, levaram os responsáveis militares a preparar uma nova remodelação no dispositivo militar. «O galopar desenfreado dos acontecimentos leva a admitir a necessidade de, pelo menos, fazer vir a 1ª. CCAV. para Carmona, abandonando Songo e Cachalonde, porquanto se interpretam como desnecessárias, senão inconvenientes, tais guarnições militares», lê-se no Livro da Unidade.
A rotação só viria a acontecer entre 6 e 12 de Junho, já depois dos dramáticos incidentes dos primeiros dias do mês, em, Carmona - que sucederam aos que desde há meses se multiplicavam em Luanda e outras cidades de Angola, entre as forças da FNLA e do MPLA.
Carmona respirava aparente serenidade, que as NT iam assegurando como gestores das cada vez mais visíveis diferenças entre os militantes e militares locais daqueles dois movimentos. A situação, vista 37 anos depois, ainda nos parece uma ilusão: como era possível, a tão reduzida guarnição, manter a segurança na cidade e nos itinerários de acesso? Sem dúvida, com multiplicados esforços e sacrifícios do pessoal - normalmente dia-sim-dia-não de serviço, ora interno (no BC12), ora no exterior, neste caso «mantendo permanentemente o patrulhamento nos centros urbanos e nos itinerários, especialmente em Carmona», considerada, sendo o LU, como «a área amais fulcral do distrito».
Não faltou determinação e coragem aos Cavaleiros do Norte!
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