quarta-feira, 9 de outubro de 2013

1 820 - Aldeia Viçosa no Fundão e a (não) reacção em Angola

O organizador Carmo, com o (ex-alferes) Machado, em cima. 
O (ex-furriel) Ramalho e o Beato, responsáveis pelas «mobilizações» dos 
encontros dos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa (em baixo)

Os Cavaleiros de Aldeia Viçosa nomearam o Beato como mordomo de 2014, mas é justo botar aqui um grande plano da cara do Carmo, que no Fundão foi mestre de cerimónias. Organizou e até acordeonou. Isto é: tocou acordeon. Por Angola, foi 1º. cabo atirador de cavalaria. Por cá, de praça assente na Covilhã, fez-se à vida e laureou-se com uma organização impecável. O impecável, aqui, é do Beato - que, com o Ramalho, foram os responsáveis pelas «mobilizações». E continuarão!
Ainda não falámos de ementa e convém sempre: fartas entradas, aos prazeres de bacalhaus e polvos, chamuças e doces. Tudo bem molhado, claro! Seguiu-se uma sopinha de legumes, já iam quentinhos os estômagos. E uma magnífica vitela assada no forno, com ervilhas e batata assada. Gostaram?! Juntem-lhe os doces e os digestivos e uma tarde de farta conversa - Angola, blá-blá-blá!!!, as saudades, os medos, os serviços, as operações, as patrulhas e, claro, as namoradas, os sonhos e os cios!!! E, a finalizar, um leitão assado à moda da Bairrada, com os bons Alcambar´s da Adega Cooperativa do Fundão a refrescar o corpo e a alma!!
Agora, deixem-me ir um bocadinho atrás na vida e na história: há 39 anos, em Luanda, no Palácio do Governo, 500 oficiais reuniram-se reafirmaram a sua «intransigente fidelidade ao movimento das Forças Armadas», não hesitando em protagonizarem «a efectivação do processo de descolonização de Angola, na sequência do compromisso internacional assumido por Portugal, ao reconhecer o direito à auto-determinação e independência dos povos colonizados».
Assumiam-se contra o que consideravam «as trágicas aventuras reaccionários ocorridas em Moçambique» e que queriam evitar em Angola.

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