Luis Costa (morteiros) e Farinhas (sapador), dois furriéis do Quitexe
A 19 e 29 de Fevereiro de 1975, o comandante Almeida e Brito reuniu no comando da ZMN, para «ultimar aspectos da rendição do BC12». Íamos, já se sabia, sair do Quitexe, em mais uma etapa da nossa jornada africana de Angola.
«Pensando-se na rotação do BCAV. e das suas subunidades, dado que estavam a braços com grandes problemas no respeitante à suas cargas, não se realizou o comando do BCAV., nas visitas que do antecedente se verificavam, deixando assim liberdade de actuação», lê-se no Livro da Unidade. Liberdade de actuação, entenda-se, aos seus respectivos comandantes: os capitães milicianos Castro Dias (1ª. CCAV.), José Manuel Cruz (2ª.) e José Paulo Fernandes (3ª.).
Ao tempo, mas por outras razões, também se antecipavam as saídas do alferes Hermida e do furriel Farinhas (foto), que se concretizariam já no decorrer do mês de Março. O Farinhas, lamentavelmente, já faleceu - a 14 de Julho de 2005, vítima de doença.
Em Lisboa, neste mesmo 20 de Fevereiro de 1975, realizou-se a primeira reunião do MFA com representantes do PCP, do PS, do MDP/CDE, do PPD (actual PSD) e CDS, com vista à elaboração da Plataforma de Acordo Constitucional (vulgarmente chamado Pacto MFA-Partidos).
O MFA era representado pela Comissão dos Oitos, composta pelo brigadeiro Vasco Gonçalves, vice-almirante Rosa Coutinho, general Pinho Freire, majores Melo Antunes e José Pereira Pinto, capitão-tenente Carlos de Almada Contreiras e capitães Costa Martins e capitão Vasco Lourenço.
Assim ia a revolução portuguesa e a vida dos Cavaleiros do Norte, pelo Uíge africano de Angola.
Sem comentários:
Enviar um comentário