Viegas, Mosteias e Neto, nas traseiras da messe da Carmona.
O Peixoto, em baixo, sentado no gradeamento da fachada principal. O bar, mais abaixo
Ficava no Bairro Montanha Pinto, com um excelente jardim do outro lado da rua, em local tranquilíssimo. Da outra banda do jardim, ficava outra messe - onde se instalaram os companheiros furriéis da 2ª. CCAV. (se me lembro bem). O edifício era de dois pisos, com jardim nas traseiras - onde também ficava a «messe» dos praças que nos acompanhavam: os cozinheiros Duarte e Rebelo e o sempre companheiro Cabrita, que fazia de homem de bar e mordomo. Era uma guarnição(zinha) muito curta, instalada na casa de madeira, com muito boas condições - que se vê atrás do trio da foto de cima.
Um mini-autocarro nos levava e trazia para e do BC12: de manhã, ao meio dia, ao princípio e ao fim da tarde. O Neto foi feito gerente da messe e com méritos que sucessivamente lhe renovaram o «contrato».
A cidade era mesmo ali - o bairro Montanha Pinto era uma das suas mais modernas urbanizações! - e, por isso mesmo, as horas fora de serviço eram permanentes convites para o lazer e o prazer. Nenhum dos que habitualmente nos lêem esqueceu o Diamante Negro, a Pérola do Congo, o Escape, o Pinguim, o Chave d´Ouro, a Esplanada do Eugénio, o Bar do Gomes, os cinemas Moreno e do Recreativo (o Pratas, não era?).
Tudo isso era novo para a esmagadora maioria de nós, que nunca tínhamos vivido numa cidade, éramos virgens no mundanismo que se abria e fechava aos nossos olhos, aos nossos sentidos e (novos) afectos, aos nossos apetites do corpo e da alma.
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