Alferes Cruz, à direita, abraçado ao Alfredo Buraquinho. Depois, a mulher
do Buraquinho (um amor de Carmona), o filho e o genro (em cima). O Oliveira,
o (furriel) Dias e esposa (foto do meio). O Miguel e o Casal Luz, os «nossos maiores» da CCS dos Cavaleiros do Norte
do Buraquinho (um amor de Carmona), o filho e o genro (em cima). O Oliveira,
o (furriel) Dias e esposa (foto do meio). O Miguel e o Casal Luz, os «nossos maiores» da CCS dos Cavaleiros do Norte
O Buraquinho pôs-se em cima de cadeira e gritou, bem alto: «Firme, sentido!....»!!!. Gritou duas, três vezes, quatro!, até que dela caiu, empurrado pelo Joaquim Celestino. Era a hora de orar e o Buraquinho ainda teve tempo de lembrar as lágrimas que «caíram» no dia 1 de Junho de 1975, quando rebentaram os incidentes de Carmona e ele então se «colava» à namorada, agora sua mulher. Lágrimas até Setembro, o mês do regresso! António Cruz, alferes de lá e por cá continuando oficial de serviço nestas coisas dos encontros, botou faladura. Emotiva!!! Começou por recordar os que, em 1974, «deixaram a família, os amigos, as namoradas» e partiram para a jornada africana de Angola, onde «alguns passaram momentos muito difíceis». Ele mesmo, António Albano Cruz, por lá teve a mulher Margarida e o filho Ricardo e fez questão, na memória emocional da Lomba de Gondomar, de lembrar com quem por lá conviveu «até em família e casa» (o alferes Hermida), em «grandes momentos de ligação pessoal» (alferes Almeida), «aprendendo a sentir os cheiros da guerra que chegava dos pelotões operacionais», amizade depois «continuada na sua casa de Carrazeda de Ansiães» (alferes Garcia), o seu pelotão da ferrugem (que «até tomava conta do meu filho»), os incidentes que marcaram Carmona («como esquecê-los?!?...»), os acidentes das viaturas dp parque-auto, «os nossos soldados e os nosso comandante»!.
«São recordações imortais, para mim e para a minha esposa Margarida», disse (o ex-alferes) António A. Cruz.
O Viegas também falou e puxou (algum) brilho às palavras, para ilustrar «as emoções de há 39 para 40 anos, quando o medo não nos atropelou, nem a coragem nos faltou para assumir, de corpo inteiro, a missão que lá nos levou». E de onde viemos, da missão angolana, «ligados de alma e coração, por este tempo todo, que vem de 1975 e fez a família dos Cavaleiros do Norte aumentar com as nossas mulheres e os nossos filhos».
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