Jesuíno Pinto, Freitas Ferreira, José Gomes e António Artur Guedes, furriéis
milicianos de Aldeia Viçosa, em encontro relativamente recente. Em baixo, Lúcio
Lara e Daniel Chipenda em templos mais cúmplices que os de há 40 anos
O mês de Novembro de 1974, há 40 anos, foi tempo de chegada, a Aldeia Viçosa, do furriel miliciano Mário Soares, atirador de quem não guardo imagem nem ideia. A quem perguntei, da 2ª. CCAV., ninguém se lembra mas a verdade é que o Livro da Unidade da conta da sua chegada. Em aditamento 7, ao BCAV. 8423.
Já falámos aqui, mas vale a pena recordar que foi o mês de saída do Freitas Ferreira, aqui lembrado há uma semana, por causa do acidente de Úcua, que o levou de furriel miliciano atirador, em Aldeia Viçosa, a amanuense, em Luanda. Mesmo contra a sua vontade.
Foi também o de final de comissão do capitão miliciano médico Manuel Leal e, por razões não conhecidas, foi desmobilizado Antero Lourenço Baião, soldado cozinheiro da CCS, desmobilizado.
E Angola, a esse tempo? O que nos chegava de Luanda?
Lúcio Lara, do MLA, apontava o dedo a Daniel Chipenda, líder da facção com o seu nome, de «ser responsável pelas perturbações na região de Salazar-Malange», um pouco lá para os nossos uíjanos lados. Era por lá, dizia Lara, que «homens com braçadeiras do MPLA tem vindo a criar complicações à ordem pública, apesar do cessar-fogo assinado por Agostinho Neto». Eram, não eram do MPLA, não sei, mas Lara dizia que «Chipenda deve ser condiderado responsáel pelo caminho que escolheu».
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