O Quitexe, em 2010, entrada do lado de Luanda. Reconhece-se
o antigo bar do Rocha, tal qual na imagem de baixo, bem mais antiga
o antigo bar do Rocha, tal qual na imagem de baixo, bem mais antiga
Isso era aum facto e testemunhavam, real e sentidamente, alguns amigos (civis) que lá moravam. Uma família amiga, por exemplo, mudou-se de um bairro da estrada de Catete para a esperada segurança de um prédio localizado perto da praça de touros.
A tropa sentia-se presa entre dois fogos: acusada pela, população branca de «não assegurar protecção adequdada» e pela negra, que se insurgia contra o que consideravam «uma repressão excessiva sobre as desordens».
O Quitexe, na calma com que o mês passava, também não deixava de apontar alguns dedos à tropa, de algum modo camuflados mas que se sentiam. Mas era em Luanda, a capital angolana, que se temiam «novas confrontações raciais, se o MPLA, a FNLA e a UNITA não conseguirem dominar os elemetos criminosos» - como referia a imprensa.
Rosa Coutinho, presidente da Junta Governativa, já dias antes lançara um apelo à calma, através da rádio e lembrou que «as buzinas dos automóveis não são uma voz política». Referia-se à forma com a população se manifestava nas ruas da cidade. O jornal A Província de Angola, em editorial, sublinhava o apelo dos três movimentos para «a calma e a ordem».
«Quem está, então, a causar estas provocações?», perguntava o editorialista.
O dia 18 de Novembro de 1974 foi mais um de «contactos operacionais» do comandante interino do BCAV. 8423 - o capitão José Paulo Falcão - no Comando de Sector do Uíge, em Carmona, que por essa altura se reunia no BC12, a nossa futura «casa», a partir de 2 de Março de 1975.
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