domingo, 1 de fevereiro de 2015

3 018 - Cavaleiros do Norte sem conhecerem o futuro imediato

O PELREC: Almeida, Neves, Messejana, Florêncio, Armindo (?), Viegas (furriel),
Marcos, Dionísio, Caixarias e Garcia (alferes), de pé. Em baixo, Vicente, Soares, 
Freacisco, Leal, Oliveira (transmissões), Hipólito, Madaleno e Neto (furriel).
O Alto Comissário Silva Cardoso, à esquerda, na posse do Governo de Transição




O mês de Fevereiro de 1975, para os Cavaleiros do Norte, «caracterizou-se pela incerteza do seu futuro destino», como se lê no Livro da Unidade, já que «iria ser considerado a fazer parte das tropas de integração determinadas pelo Acordo do Alvor». Não se sabia era para onde iria?
O BCAV. 8423 era «pretendido pela RMA e solicitado pela ZMN», pelo que, há 40 anos, a nossa expectativa era saber se rodaríamos para Carmona, ou para Luanda. Só a 26 desse mês de Fevereiro tal se definiria e, releio no Livro da Unidade, «agora com a pressa de uma rápida e imediata mudança, para o aquartelamento do BC12, em extinção, o que só se viria a realizar a 2 de Março».
A posse do Governo de Transição tinha sido na véspera e foi nesse dia 1 de Fevereiro que nos chegaram ecos da cerimónia do Palácio do Governador. «Cerca de 5000 pessoas, agitando bandeiras dos três movimentos de libertação, saudaram com um brado uníssono de «glória, glória», os membros do Governo de Transição e o Alto-Comissário português que assomaram a uma da varandas do Palácio do Governador Geral, depois de ter sido anunciada a tomada de posse», refere a imprensa desse dia 1 de Fevereiro de 1975. Há 40 anos!
Imediatamente antes, tinham guardado um minuto de silêncio, «em memória dos angolanos que tombaram de armas na mão, durante os 13 anos de luta pela independência».
O Alto-Comissário era o general Silva Cardoso, que se vê na foto, à esquerda e à civil, na cerimónia de posse.

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