quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

3 035 - Cavaleiros exepectantes e dissidências no MPLA

Quitexe, entrada do lado de Luanda, em 2006. A casa com rodapé acastanhado 
é o Restaurante Rocha. Em baixo, notícia do Diário de Lisboa, há 40 anos!



Há 40 anos, continuavam os Cavaleiros do Norte na expectativa de saberem o seu destino próximo: se para Luanda, se para Carmona - cidade capital do Uíge, onde ia ser extinto o BC12. A hora de voltar a casa, às nossas casas, chãos e cheiros é que não havia mais de chegar. 
O problema da Facção Chipenda, lá por Luanda, continuava por resolver, mas a UNITA, pela voz do secretário geral Miguel Nzau Puma, não punha objecções a que aderisse ao seu movimento, ou mesmo à FNLA de Holden Roberto.
Holden Roberto que, em Abidjan, capital da Costa do Marfim, afirmara na véspera que «tem sido bom o clima político que se respira em Angola». «Esperamos - acrescentou o presidente da FNLA  - que o espírito que prevaleceu durante as conversações com os portugueses subsista, para que possamos chegar à independência sem demasiados conflitos e dificuldades».
Sobre as dissidências no MPLA, o líder da FNLA comentou que «deixaram de ser um problema de ordem interna para se transformarem num problema nacional».
«Nestas condições - disse Holden Roberto - tal problema deve ser resolvido de forma fraterna, portanto através do diálogo».
Sabemos hoje que as coisas não seriam, não foram bem assim! O tempo, ao tempo, era de esperança e confiança!

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