quinta-feira, 5 de março de 2015

3 050 - Os Cavaleiros do Norte e o Miranda vencedor da Volta

O PELREC, alguns dos garbosos Cavaleiros do Norte atiradores de Cavalaria, com 
especialistas. De pé, 1º. cabo Almeida, Messejana, Neves, 1º. cabo Soares, Florêncio, 1º. cabo 
Ezequiel (?), Marcos, Dionísio, Caixarias e Florindo (enfermeiro). Em baixo, 
1º. cabo Vicente, furriel miliciano Viegas, Francisco, Leal, 1º. cabo Oliveira (transmissões), 
1º. cabo Hipólito, Aurélio (barbeiro), Madaleno e furriel miliciano Neto (foto 
em Angola, em 1974). Em baixo, Francisco Miranda


A chegada, a Santa Margarida, dos vários especialistas do Batalhão de Cavalaria 8423, nos primeiros dias de Março de 1974, foi enriquecendo e enobrecendo a família dos futuros Cavaleiros do Norte - que se sabia ir ter baptismo angolano e profissão de fé patriótica.
A esta altura, e de minha parte (e dos futuros furriéis milicianos Neto e do Monteiro e do futuro alferes Garcia), já sabíamos quem eram os companheiros do futuro PELREC, a quem, nas redondezas do Destacamento do RC4, era dada instrução puxada, à Lamego, à Ranger´s!!! E gostavam, estes nossos companheiros e amigos da jornada uíjana de Angola e de África!
Alguns deles logo sobressaíram, por razões de irreverência: o Soares (futuro 1º. cabo), o Aurélio (que viria a ser barbeiro), o Hipólito (um ruivo transmontano, de sardas, há muitos anos emigrado em França), talvez outros! Outro que se viria a notabilizar, mas por razões desportivas, foi Francisco Miranda, que já não seguiu connosco para Angola e viria a ser o vencedor da Volta da Portugal em Bicicleta de 1989 - depois de, no ao anterior, ter ganhou o Grande Prémio Jornal de Notícias, entre outras vitórias. Por exemplo, ganhou três etapas de Voltas a Portugal.
Mobilizados para Angola, de Angola nos interessava saber notícias. Pois bem, a 5 de Março de 1974, há 41 anos, sabia-se que o Estado Português tinha atribuído novas concessões de petróleo, com direito a ficar com metade da exploração. Uma destas, era na área de Santo António do Zaire - em águas profundas e em cerca de 20 000 km2. (a atribuir à ESSO). Outra, em terra e águas a menos de 600 metros, entre Benguela e Novo Redondo (ao Grupo Sun Oil/Amerada Hess/Cities Hess International).
Um ds clausulados era interessante: em caso de guerra ou de emergência grave, toda a produção ficaria à disposição do Governo, para tal se dispensando quaisquer formalidades. Outros tempos!!!

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