segunda-feira, 30 de março de 2015

3 074 - Grupo de combate na ZMN e apreensões em Luanda

Vista Alegre, onde os Cavaleiros do Norte de Zalala estiveram desde 21 de Novembro 
de 1974 a 24 de Abril de 1975. Em baixo, os furriéis Américo Rodrigues e Plácido 
Queirós  com Augusto, um militar da 1ª. CCAV. 8423 - a de Zalala e Vista Alegre



A 28 de Março de 1975, «concluindo-se pela impossibilidade de garantir os serviços solicitados ao BCAV., houve que deslocar para Carmona mais um grupo de combate, este da 3ª. CCAV., por ser a subunidade que, de momento, tem a sua vida menos sobrecarregada».
O Livro da Unidade reporta este «mudança no dispositivo militar», numa altura em que a 1ª. CCAV., a de Zalala, aguardava mudança de Vista Alegre e Ponte do Dange para o Songo e a 3ª. CCAV., a de Santa Isabel, do Quitexe para Carmona.
O dia, na guarnição comandada pelo capitão miliciano Davide Castro Dias, foi assinalado pela presença do comandante Almeida e Brito, que lá foi apresentar o capitão José Diogo Themudo - o 2º. comandante do BCAV. 8423.
A 30 do mesmo mês - hoje se fazem 40 anos!!! -, Almeida Santos, ministro da Coordenação Interterritorial,  manifestou-se «confiante mas apreensivo» em relação a Angola. Confiante porque, disse à chegada a Lisboa (ido de Luanda), «o acordo do Alvor resistiu a mais uma dificuldade e funcionou porque o dialogo também funcionou». Apreensivo, «na medida em que há muita dinamite em Luanda e qualquer novo acidente pode detonar um conflito de graves proporções».
Receava, também, que «nos próximos dias, se possam repetir incidentes desagradáveis», já  que, frisava, «o clima de tensão se mantém».
Era para esta Luanda que, despreocupadamente, nos preparávamos para partir: eu e o Cruz. Para as nossas férias angolanas!!!

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