quarta-feira, 20 de maio de 2015

3 125 - Mortos em combate, exílios e Mundial de Hóquei em Patins

Cavaleiros do Norte da 1ª. CCV. 8423, a de Zalala. Em cima e da esquerda para 
a direita, Rocha (?), Espinho (?),Fião, Romão, Tarciso, Aprumado, Mora, Mamarracho e 
Pereira. Sentados: Azevedo, Rego, Orlando Oliveira (?), Lopes, Dorindo e Manuel Dinis 
Dias, o furriel - falecido a 20 de Outubro de 2011, em Lisboa, vítima de doença. Em baixo, 
a notícia da partida de Américo Tomaz e Marcelo Caetano para o exílio


A 20 de Maio de 1974, faziam os Cavaleiros do Norte vésperas da partida para Angola, foram Américo Tomaz e Marcelo Caetano para o Brasil. Instalados no Funchal desde a revolução, viajaram de barco para Porto Santo e, aqui e de avião, voaram para o Brasil. Há precisamente 41 anos!

O dia era 2ª.-feira e sendo Angola o nosso destino próximo, natural era que procurasse informação de lá. Nesse 20 de Maio de 1974, o Serviço de Informação Pública das Forças Armadas noticiava «a morte em combate» de três militares: o 1º. cabo José Augusto Castro Alexandre, da Sé Nova (Coimbra), e os soldados José Fernando Ferreira Rocha, do Sobrado (Valongo), ambos casados, e Bento Ribeiro, de Guimarães. Todos com 23 anos.
O ministro Almeida Santos chegou nesse dia a Luanda, em viagem para Lourenço Marques, capital de Moçambique - onde se demoraria três dias, antes de voltar a Luanda, para conversações com os respectivos Governos Provisórios e reunindo diariamente os Conselhos de Ministros.
O objectivo era, segundo o Diário de Lisboa dessa data, «garantir a indispensável coordenação de todos os sectores da administração pública, na concretização da política geral definida no programa político estabelecido».
O Mundial de Hóquei em Patins estava marcado para Luanda e a Federação da modalidade confirmava a sua realização. «Apesar de tudo quanto por aí se disse e escreveu, pondo em dúvida a realização, em Angola, do próximo campeonato do mundo de hóquei em patins, a verdade é que a grande competição terá mesmo lugar em Luanda», garantia José Castelo Branco, o então líder máximo da Federação Portuguesa de Patinagem.
Estava previsto para Julho de 1974 mas, afinal, não se chegou a concretizar na capital angolana.

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