terça-feira, 23 de junho de 2015

3 169 - Encontro da 2ª. CCAV. 8423 e Junho de 1974 e de 1975


Os ex-furriéis Matos (da 2ª. CCAV. 8423) e Viegas (da CCS), ontem em Anadia, na Feira 
da Vinha e do Vinho 2015, com bons espumantes a «matar a sede» da noite de festa



Furriéis milicianos de Aldeia Viçosa: Mário Matos,
António  Artur Guedes e José Fernando Melo (de
pé), António Carlos Letras, José Gomes e
António Cruz
Os caminhos da vida levaram-me ontem a Anadia, à Feira da Vinha e do Vinho, onde me achei a conversar com o Mário Matos - ex-furriel miliciano da 2ª. CAV. 8423, a de Aldeia Viçosa. A viagem foi inopinada e mal me dei conta estava a passar em frente à casa dele. Nada melhor, por isso, que uma telefonadela! Foi feita e o Matos apareceu, depois do banho, para um «bate-boca» e umas taças de espumante. Que muito bem souberam, na noite em que, do palco do fundo da festa, nos chegou a voz de Quim Barreiros. Em concerto e com a brejeirice de letras que não deixam de «obrigar» a um sorriso!
À baila, com o Matos, chegou o encontro anual dos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa - a 2ª. CCAV. 8423 -, previsto para Setembro e com a chancela organizativa do (ex-furriel miliciano) Letras. O António Carlos Dias Letras, meu companheiro do 2º. Turno de 1973 do curso de Operações Especiais (os Rangers) em Lamego. E para lembrar esse tempo, temos de recuar a 1973 e ao período de 16 de Julho (o início) a 29 de Setembro (o final). Pois se há encontro dos «aldeias viçosas», ligou-se ao Letras que, lá pelo sul do Tejo, na sua Palmela, fazia horas para se entregar a Morfeu. 
Falei eu, falou o Matos, voltei a falar eu... e ficou  o ar a possibilidade de viajarmos em Setembro, para «almoçarar» com a malta que foi comandada pelo capitão miliciano José Manuel Cruz. Logo veremos!...
Isto, foi ontem!!!
«Zalala - a mais dura escola de guerra», onde esteve
aquartelada a 1ª. CCAV. 8423,de 7 de Junho a 25 de
Novembro de 1974
Há 40 anos, em Carmona, os Cavaleiros do Norte continuavam a sua missão de garantir segurança na cidade e itinerários da região. Não sem grandes sacrifícios, valha a verdade, sacrifícios imensos, pois gigantesca era a missão e pequena a guarnição - embora já reforçada com a 1ª. CCAV. 8423, que, a 6 de Junho, rodara do Songo.
Um ano antes, em 1974, continuava a operação Castiço DIG (começada a 20 de Junho). No Quitexe, o comandante Almeida e Brito e o seu «estado maior» reuniram com as autoridades tradicionais (repetindo a 29) e, a 23 e 24 de Junho (hoje e amanhã se fazem 41 anos) esteve em «Zalala, a mais dura escola de guerra» - onde se aquartelava a 1ª. CCAV. 8423, a do capitão miliciano Davide Castro Dias.

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