quarta-feira, 24 de junho de 2015

3 170 - Não estabilidade em Angola e missão no Uíge

Cavaleiros do Norte de Santa Isabel. Hoje é possível identificar o homens de Vila Real 2015. À frente, sentados, Reguila, 
Arlindo Novo e furriéis António Fernandes e Agostinho Belo. De pé, Eusébio, (alferes) Carlos Silva, Abílio 
Cunha. (furriel) Flora, Coelho (Buraquinho), Baptista Carvalho, (furriel) Ribeiro, Armando e (furriel) Querido. 
Terceira fila, (furriel) João Cardoso (cor de rosa), Pimenta Gonçalves, José Novo e Carrilho, Quarta fila: Carrilho (de 
negro e óculos) e (furriel) José Lino, Atrás, Ramos, Friezas, Feliciano e Paulo Fernandes (capitão)


Notícia do Diário de Lisboa de 24 de Junho de 1975,
sobre a situação em Angola



A declaração de independência de Moçambique foi feita à meia noite de 24 para 25 de Junho de 1975 mas, por Angola, pouco nos interessou o histórico facto. A não ser a de Angola, expectada para 11 de Novembro.
Angola onde, segundo o Diário de Lisboa de faz hoje 40 anos, «a acalmia que se vive em Luanda é, de quando em quando, quebrada por tiroteios esporádicos e alguns rebentamentos de morteiros nos Bairros Operário, Vila Alice e Marçal». Por outro lado, e segundo um comunicado do Alto Comissário, «deve registar-se a actuação de bandos de marginais armados, nalguns casos usando uniformes dos movimentos de libertação, pelo reflexo que tem no amedrontamento da população, que vive em contínua instabilidade psicológica».
«Enquanto se assiste a um possível início de actividade de terrorismo urbano, com o aparecimento de engenhos explosivos, tipo armadilha, os movimentos de libertação procedem a um constante adiamento de libertação dos prisioneiros que ilegalmente têm mantido (...), particularmente por parte do MPLA e da FNLA, o que contribui ainda mais para a instabilidade da população, que se sente completamente desprotegida contra este tipo de actuações», acrescentava o comunidade do Alto Comissário.
Os Cavaleiros do Norte, em Carmona e Uíge, continuavam o seu «verdadeiro sentido de missão», como refere o Livro da Unidade: «A calma demonstrada, mo sangue frio posto, o verdadeiro sentido de missão espírito de sacrifício mostrado são garantes da sua tenacidade e firme certeza de que nelas - no BCAV. 8423 - está verdadeiramente imbuído o sentido de grandeza próprio do consciente, desinteressado e leal desejo de cumprir a missão que lhe está sendo imposta no processo de descolonização», refere o Livro da Unidade, como ainda há dias aqui lembrámos. Com alguns incidentes no caminho!

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