José Lapa, furriel miliciano da CCS do BART. 786, no stop da Estrada do Café, no
Quitexe e em 1965/66/67, muito antes da chegada dos Cavaleiros do Norte à vila
Notícias de há 41 anos: a normalização do tráfego na estrada do Café, entre Luanda e Carmona, passando pelo Quitexe, Aldeia Viçosa e Vista Alegre |
Setembro de 1974 foi o meu mês férias angolanas, as primeiras, vividas entre os prazeres de uma Luanda de praias e de de mar, do colo dos amigos civis que por lá tinha e do cio das noites!!! Viajei para a Gabela e Nova Lisboa, andei por Porto Amboim, Novo Redondo, Silva Porto, Alto Hama, Lobito e Benguela, despertando-me para a imensidão de uma terra gigante e rica!
A 14, um sábado, soube-se na Gabela que a estrada do café, de Luanda a Carmona, «foi praticamente reaberta ao trânsito normal», depois de 13 anos em que a circulação foi condicionada - depois dos incidentes de 1961 e «em consequência da guerrilha que praticamente desde o sue início actuou sempre na zona».
A estrada, ainda no tempo dos Cavaleiros do Norte, era alvo de frequentes patrulhamentos e tinha alguns postes de controle. Não no Quitexe! Os camionistas, até aí, só podiam circular em determinadas horas e sempre sob escolta militar - o que obrigava a muitas mais horas de viagem.
A Estrada do Café, no troço entre Quitexe e Carmona, em Dezembro de 2012 /(foto de Carlos Ferreira, que foi 1º. cabo da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala) |
A 14 de Setembro, terminou a inspecção do Serviço de Material (que começara no dia 9), durante a qual o major Miranda (SM) visitou a CCAÇ. 4145 (a de Vista Alegre) e a CCAÇ. 209 (no Liberato), a CCS do BCAV. 8423 (no Quitexe) e a 2ª. CCAV. (em Aldeia Viçosa).
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