Cavaleiros do Norte no Quitexe, grupo de furriéis milicianos: Francisco Bento (de
mão direita no ar), Nelson Rocha, CJ Viegas, António Flora, António Lopes, Luís
Capitão (falecido a 05/01/2010) e Delmiro Ribeiro. Sentados; José Fernando Carvalho,
Agostinho Belo, José Avelino Lopes e Armindo Reino
Notícia do Diário de >Lisboa sobre a posição da FUA e a independência de Angola, há precisamente 41 anos |
Os dias de Setembro de 1975 iam sendo riscados no calendário e crescia, nos Cavaleiros do
O engº. Fernando Falcão, dirigente da FUA |
Ir, ia!!!
E o VI Governo Provisório de Portugal? O de Pinheiro de Azevedo?
A distribuição das pastas ministeriais era, desde há dias, um farto problema para o indigitado1º. Ministro, que não sabia bem como «satisfazer os três partidos maioritários»: o PS, o PPD (actual PSD(n e PCP. «Admite-se como muito provável que a composição do elenco ministerial seja anunciada amanhã», noticiava o Diário de Lisboa.
Expectava-se era já os ministros militares: Melo Antunes (Negócios Estrangeiros) e Almeida e Costa (Administração Interna). E especulava-se sobre a possibilidade de o capitão Almeida (Trabalho) e Loureiro dos Santos (Comunicação Social) também integrarem o Governo. Não viria a ser bem assim.
Um ano antes e em Angola, com os Cavaleiros do Norte na sua jornada uíjana, a Frente de Unidade Angolana (FUA) assumia-se como «ponto de encontro entre os angolanos de todas as tendências» e também «uma alternativa aos movimentos de libertação».
O seu dirigente Fernando Falcão foi nesse dia empossado como Secretário de Estado Adjunto (pr Rosa Coutinho) e considerou também ter «tido já contactos com a UNITA» e «contactos indirectos» com outro grupo, sem o nomear.
A FUA tinha sido fundada em 1961, dissolveu-se depois e, em 1974, batia-se «contra todas as formas de racismo» e, como referia Fernando Falcão, «pela independência, por etapas», aceitando «todas as ideologias», mas «excluindo, no entanto, o extremismo».
* Fernando Falcão.
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