Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa, da 2ª. CCAV. 8423, em momento de
eno-gastronómico convívio: José Gomes, NN (tapado), António Chitas, Mário
Matos (de garrafão na mão), Amorim Martins e Alexandre
Pereira (o Alex, soldado clarim
eno-gastronómico convívio: José Gomes, NN (tapado), António Chitas, Mário
Matos (de garrafão na mão), Amorim Martins e Alexandre
Pereira (o Alex, soldado clarim
Notícia sobre a pressão armada do MPLA sobre os redutos da FNLA (a norte) e UNITA (a sul de Angola) |
O mesmo dia foi igualmente tempo para deslocação a Vista Alegre, onde estava aquartelada a CCAÇ. 4145 (...), em ambos os casos «sempre acompanhado por oficiais da CCS do Batalhão de Cavalaria 8423». Isto, numa altura em que a ZA dos Cavaleiros do Norte continuava calma, «sendo permanentes os patrulhamentos, nomeadamente nos pontos críticos em redor dos centros urbanos e aquartelamentos», como se lê no Livro da Unidade. Ou ainda, como também leio no citado LU, «em apoio aos povos apresentados e às diversas fazendas».
Um ano depois, já com os Cavaleiros do Norte em Portugal - cumprida a jornada africana de Angola -- e a 52 dias da independência de Angola, o MPLA mantinha a pressão militar sobre os redutos da FNLA (a norte) e UNITA (a sul). A norte, segundo o Diário de Lisboa desse dia, «está a apenas 30 quilómetros de Carmona, uma das principais fortalezas» do movimento de Holden Roberto . E continuava a «reagrupar as suas forças para uma poderosa ofensiva, que visará também o porto de Ambriz».
O moral do MPLA era elevado, mas sobravam problemas, aos olhos dos seus dirigentes: a possibilidade de a FNLA, controlando as províncias do norte «poder declarar independentes de Angola as províncias do Uíge e do Zaire», O que, na prática, daria «nascimento a um novo Biafra». Duas Angola´s!!!
«Estamos firmemente dispostos a resistir a todas as tentativas do colonialismo atacar o nosso país. Não teremos medo», disse o presidente Agostinho Neto, numa entrevista à France Press.
Uma outra independência poderia ser (e foi) declarada: a sul, em Nova Lisboa, pela UNITA. Três Angolas!!! A 19 de Setembro de 1975, há 40 anos, «as forças do MPLA pressionam o caminho para Nova Lisboa, travando desde terça-feira combates com elementos da UNITA na Quibala, a meio do caminho entre Luanda e Nova Lisboa».
Os combates prosseguiam na 4ª.-feira (dia 17), podendo, reportava o Diário de Lisboa, «ser decisivos para qualquer dos movimentos».
Em Lisboa, Pinheiro de Azevedo tinha o VI Governo Provisório quase concluído e previa-se que pudesse tomar possa ao final da tarde desse distante (há 40 anos) dia 19 de Setembro de 1975.
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