domingo, 27 de setembro de 2015

3 266 - Cavaleiros de Aldeia Viçosa em Salvaterra de Magos (2)


O (1º. cabo) José Beato a fazer memória dos Cavaleiros do Norte que mandaram mensagens 
para Salvaterra, ao lado do capitão José Manuel Cruz), ambos de pé. Sentados, o  (furriel) Rafael 
Ramalho e (os alferes milicianos) João Machado e Jorge Capela. Em baixo, o Soares, (furriel) João Brejo, o
(alferes) Jorge Capela e o Samuel. Tudo gente do alto!!!



Cavaleiros de Aldeia Vicosa em Salvaterra
de Magos: os atiradores António Venâncio
e (1ºs. cabos) Artur Rosa e  Francisco Pisco.
A 26 de Setembro de 2015 


O capitão José Manuel Cruz deu início ao «combate», pedindo «dois segundos de silêncio», para dar «boas vindas aos convocados e famílias» e dizer ao que estavam os Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa no Zé do Moínho, em Salvaterra de Magos: a festejar os 40 anos do regresso de Angola. 
«Que tudo corra bem, que a vida seja feliz para todos...», disse José Manuel Cruz, em intervenção rápida, que, porém, não esqueceu «os que já partiram, os que não puderam estar e os que estão em dificuldades».
E dito, passou palavra a José Maria Beato - que fez relato das mensagens que lhe chegaram. algumas de «companheiros em dificuldades extremas». Horas antes, num encontro casual no posto de serviço da auto-estrada, no Pombal, já se falara deste e daqueles que não iriam estar - alguns, porque a vida não lhes corre bem, outros porque a doença lhes atrapalha a qualidade de vida. E ali, já em Salvaterra e naquele momento de memória e de saudade, e de respeito, e de partilha, somaram-se palmas sentidas! Por eles!!! Um Cavaleiro do Norte nunca esquece!!! Nunca é esquecido!!!
Victor Vicente e João Azevedo (1ºs. cabos 
apontadores de morteiros) e António
Ferreira (1º cabo enfermeiro)


Há 41 anos, dia 27 de Setembro de 1974, precisamente, os Cavaleiros do Norte continuavam a sua jornada africana de Angola e, em Carmona, o comandante Almeida e Brito reuniu no Comando do Sector do Uíge, para «contactos necessários ao bom andamento dos trabalhos militares».
Em Lisboa, no Ministério da Coordenação Inter-Territorial, e com «forte dispositivo de segurança montado», no exterior e interior do edifício, «cerca de três dezenas de representantes angolanos (...) ouviram a reafirmação dos princípios do nosso de descolonização, a que o general Spínola se comprometeu solenemente». Boas intenções não faltavam!

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