Jesuíno Pinto, Freitas Ferreira, José Gomes e António Artur Guedes: um quarteto de furriéis milicianos em recente encontro da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, do capitão José Manuel Cruz |
Monteiro (da CCS) e Peixoto (adido), dois furriéis milicianos Cavaleiros do Norte na messe de sargentos do Bairro Montanha Pinto, em Carmona |
As «violentas confrontações de sábado», dia 9 de Agosto de 1975, «na zona que se estende por detrás do Palácio do Governo», na cidade de Luanda, levaram a que fossem evacuados os elementos da FNLA que, supostamente e segundo denúncia do MPLA, «haviam transformada a zona num campo armado». Zona que era mais conhecida por Bairro do Saneamento e onde moravam alguns ministros do Governo de Transição.
Mário Matos, João Aldeagas (que amanhá faz 64 anos) e António Chitas, três futuros furriéis milicianos Cavaleiros do Norte, aqui em Santa Margarida |
Ao tempo do dia seguinte, um domingo, ainda se desconheciam «os motivos que levaram à evacuação dos soldados do ELNA/FNLA», mas sabia-se, segundo o Diário de Lisboa, que «a operação tinha sido procedida de especulações sobre a eventualidade de as autoridades portuguesas tentarem tirar da capital as forças dos três movimentos de libertação e declararem Luanda como zona desmilitarizada».
Grave era também, como já aqui referimos em dias anteriores, o problema dos abastecimentos: «Paira sobre Luanda o espectro da fome. Começam a rarear os combustíveis e a comida», noticiava o Diário de Lisboa.
Notícia do Diário de Lisboa sobre a situação política angolana, há 41 anos! |
Estávamos a 3 meses do 11 de Novembro, a data anunciada para a proclamação da independência.
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