A vila do Quitexe em 1967, antes da chegada (1974) dos Cavaleiros do Norte. As setas indicam os sentidos da Estrada do Café, entre Luanda e Carmona |
Os Cavaleiros do Norte, a 8 de Agosto de 1975, continuavam aquartelados no extinto Batalhão de Intendência, no Grafanil, muito mal instalados e expec-
tantes sobre o seu futuro próximo.
A epopeica rotação de Carmona já lá ia, dois dias depois da chegada ao Grafanil, e após «um curto período de repouso e o arranjo de viaturas (...), logo o BCAV. foi chamado a actuar, dado quer ficará em Luanda a cumprir missões de unidade de reserva da RMA».
José Borges Martins, de Zalala, aqui no Quitexe com um grupo de crianças locais |
«A tomada eventual da capital por forças da FNLA, por soldados da FNLA, como anunciado por certa imprensa, não se registará porque vamos opôr ao invasor a resistência popular generalizada», disse Iko Carrreira, sublinhando o inverso: «Cerca de 3000 militantes da FNLA foram neutralizados e evacuados de Luanda, por forças do MPLA». Tinham sido,
A picada de Zalala, com 3 «zalala´s»: o Santos e os furriéis milicianos Barreto e Nascimento |
Comandante Almeida
e Brito em Zalala
Um ano antes, o comandante Almeida e Brito deslocou-se a Zalala, onde estava aquartelada a 1ª. CCAV. 8423, comandada pelo capitão miliciano Davide Castro Dias.
O mês de Agosto de 1974 decorria «com inúmeras visitas a povos e fazendas, em apoio às vidas de todos estes», no seguimento de «directivas superiores, que impõem a não realização de acções ofensivas».
A esse tempo, os Cavaleiros do Norte continuam a proteger os trabalhos de requalificação do itinerário (picada) do Quitexe para Zalala, que estavam a ser realizados pela Junta de Autónoma de Estradas de Angola (JAEA).
Os trabalhadores da JAEA, na prática, trabalhavam «sob a protecção de escol-
tas militares». Como, por exemplo, acontecia na estrada do Café. entre Vista Alegre e Ponte do Dange. Ou na picada para o Liberato.
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