3 936 - MPLA contra descolonização, a morte do furriel João Rito!

O furriel João Rito, de barbas, em conversa com outros combatentes portu-
gueses em terras de Angola. Foi Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423 e fa-
 leceu a 17 de Maio de 2009, em circunstâncias trágicas e ainda por esclarecer 

O

...1974, em Évora

O furriel João Rito em 1975, Angola, e...

O BCAV. 8423 organizou, a 6 de Novembro de 1974, uma quarta-feira, a reunião do Comando do Sector do Uíge (CSU), envolven-
do os comandantes das várias unidades do Subsector.
Os Cavaleiros do Norte do Qui-

Noticia do Diário de Lisboa de 6 de Novembro
de 1974, sobre a situação política angolana

texe fizeram-se representar pelo capitão José Paulo Falcão, o oficial de operações e adjunto do comando, na altura a exercer as funções de comandante interino, em substituição do tenente-coronel Almeida e Brito - que dias antes partira para Lisboa, em gozo de férias. 

MPLA recusa plano
de descolonização

Ao tempo, o tempo de há precisamente 43 anos, o MPLA anunciou que iria «re-
cusar o plano português de descolonização» e Aristides Van-Dunen, membro do Comité Central, falando em Lisboa, denunciou «manobras imperialistas».
«A primeira golpada que o imperialismo quer implantar em Angola é a separa-
ção de Cabinda. O problema de Cabinda serve os interesses do imperialismo e daqueles que o apoiam, como Mobutu», disse o dirigente do MPLA. 
Mobutu era presidente do Zaire e permitira, disse Aristides Van-Dunen, a instalação da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), que, sublinhou, «não lutou pela libertação» de Angola.

João Rito nos
anos 2000!

Furriel João Rito
faria 65 anos !

O furriel Rito foi Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a da Fa-
zenda de Zalala - onde chegou em Dezembro de 1974. Faria 65 anos a 7 de Novembro de 2017 (amanhã). Faleceu a 17 de Maio de 2009.
João Carlos Marques Rito chegou a Zalala rodando do Casage, no leste de Angola -onde estava na 1ª. Companhia do Batalhão de Caçadores 4617, formado em Évora. É originário do Salgueiral, na freguesia de Freixianda, no município de Vila Nova de Ourém (a que pertence Fátima).
As circunstâncias da sua morte ainda estaopor esclarecer. De acordo com um familiar próximo, terá sido atropelado e abandonado na estrada. Outra versão, mais dramática, aponta para a probabilidade de ter falecido noutro local e sido levado para estrada, onde o cadáver foi encontrado. Em qualquer dos casos, uma morte trágica! Que, sem testemunhos oculares, nunca será explicada.
Era solteiro e tinha trabalhado na área das resinas. Hohe, faria 65 anos mas faleceu há mais de 8. Recordamo-lo com saudade. RIP!!!