quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

4 023 - O dia a seguir do Governo de Transição, o Madaleno e o Caixarias do PELREC!

O PELREC, da CCS dos Cavaleiros do Norte. De pé, 1º. cabo Almeida, Neves,
Messejana, Florêncio, furriel Viegas, Marcos. 1º. cabo Pinto, Caixarias e alferes
Garcia. Em baixo, 1ºs. cabos Vicente e Soares, Francisco, Leal, 1ºs. cabos
Oliveira (TRMS) e Hipólito, Aurélio (barbeiro), Madaleno e furriel Neto
Grupo de Cavaleiros do Norte do PELREC, a 3 de Junho
 de 2017: Caixarias e Madaleno (que dia 3 festejam 66 anos),
António, furriéis Monteiro, Neto e Viegas e Marcos. Em
 baixo, Ezequiel e Aurélio (Barbeiro)


Os dias uíjanos dos Cavaleiros do Norte continuavam expectantes, ao primeiro dia de Fevereiro de 1975, subsequente à posse do Governo de Transição de Angola. 
Fôra na véspera e a imprensa dava con-
ta que «está definitivamente enterrado o tempo em que, das varandas coloniais, erguidos com o trabalho forçado do nosso povo, os sorrisos de ouro e os gestos de abastança procuravam disfar-
çar a fome, a usurpação e o genocídio».
Posse do Governo de Transição: o Alto-Comissário
 Silva Cardoso (de perfil), Lúcio Lara (MPLA, de fato
 claro), Johnny Eduardo (FNLA) e José N´Dele, NN
(de óculos) e Almeida Santos
«A máscara do colonialismo caiu», disse Manuel Rui Monteiro, o ministro da Informação do novo Governo de Angola, perante os 5000 manifestantes que se juntaram em frente ao Palácio do Governador, em Luanda, depois da posse do Governo de Transição de Angola.
Os manifestantes exibiam bandeiras dos três movimentos de libertação - do MPLA, da FNLA e da UNITA - e, citando o Diário de Lisboa, «saudaram com um brado uníssono, de «glória, glória», os membros do Governo de Transição de Angola e o alto-comissário português, que assomaram às varandas do Palácio do Governador», logo depois da cerimónia da tomada de posse.
Almeida Santos, ministro da Coordenação Inter-Territorial, tinha sido premonitório, na cerimónia: «O acordo da Penina (o do Alvor) será o que os angolanos quiserem que ele seja: a primeira Constituição de Angola ou um simples papel tornado letra morta».
Cavaleiros do Norte do PELREC: Alberto, 1º.
cabo Pinto, Madaleno e Marcos


Os 66 anos do atirador
Francisco Madaleno !

O soldado Madaleno, soldado atirador de Ca-
valaria do PELREC da CCS dos Cavaleiros do Norte, faz 66 anos, de registo, a 3 de Fevereiro de 2018. Mas nasceu a 1 de Janeiro de 1952. Era assim, naquele tempo.
Francisco José Matos Madaleno era residente, ao tempo da jornada angolana, na Estrada do Cimeiro, da freguesia de S. Francisco, no concelho da Covilhã, e lá regressou a 8 de Setembro de 1975. Por lá fez vida familiar e profissional, como carpinteiro, resistiu (e resiste) a alguns e delicados problemas cardioló-
gicos e é participante habitual dos anuais  encontros da CCS. 
Os duplos 66 anos são um bom motivo para, para a cidade da Covilhã (onde reside), seguir o nosso abraço de parabéns!
Alzira e Raúl,Caixarias
fotografados em 2017


Caixarias do PELREC, 66
anos em Torres Vedras !

O soldado Caixarias está em festa de anos, faz 66 a 3 de Fevereiro de 2018, mas, como era vulgar nesse tempo, só foi registado a 14 de Fevereiro de 1952.
Raúl Henriques Caixarias foi atirador de Cavalaria do PELREC da CCS do BCAV. 8423 e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975. A Sarge, a sua terra natal do concelho de Torres Vedras. Por lá fez vida profissional e familiar e lá goza a vida de aposentado - duplo aniversa-
riante e estando sempre presente nos encontros anuais da CCS. E para lá vai, para Torres Vedras, o nosso abraço de parabéns!

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