Mário Simões, alferes miliciano da 3ª. CCAV. 8423 e autor do emblema do BCAV. 8423, em imagem actual |
Emblema do BCAV. 8423 |
O guião e emblema do BCAV. 8423 foi definido a 11 de Fevereiro e 1974, em Santa Margarida e no RC 43, onde os futuros Cavaleiros do Norte faziam a sua escola de recrutas (os atiradores de Cavalaria), com vista à jornada africana de Angola.
«Desejando, desce o início, instituir o espírito de corpo ao BCAV., de modo a que se constituísse num corpo coeso, disciplinado e disciplinador, começou a ideali-
zar-se o emblema braçal da Unidade, ao mesmo tempo que se de desejou a sua plena identificação com a sua Unidade mobilizadora», especifica o livro «História da Unidade», explicando também que foi esta «a razão de ser do emblema escolhido e por isso e dentro do contexto, servindo o lema «Perguntai ao Inimigo Quem Somos», pertença das tradições do RC4».
O autor foi o então futuro alferes miliciano Mário José Barros Simões, da 3ª. CCAV. 8423.«Quando cheguei a Santa Margarida, sabendo que eu era desenha-
dor, fui chamado ao comandante Almeida e Brito, que me apresentou o concei-
to que pretendia para os crachás e galhardete, símbolo que iria representar o Batalhão, assim como as cores para cada companhia, em terras de Angola», explicou o agora professor aposentado.
Almeida e Brito mostrou-lhe um galhardete com um cavalo em fuga e, recorda Mário Simões, «foi a partir dessa base que comecei a trabalhar algumas ma-
quetas».«Foi um trabalho exausto e desafiante, mas ao fim de alguns dias chegou-se ao resultado final, pois o tempo era curto, havia que mandar executar os vários crachás, os autocolantes e os galhardetes», disse Mário Simões, o criador do emblema e guião do BCAV. 8423.
Há 45 anos, o seu trabalho criativo foi aprovado e feito memória definitiva do BCAV. 8423. Um abraço para ele! E parabéns, por ser actor maior desta nossa memória colectiva!
C. Fernandes em foto actual |
Fernandes de Zalala, 67
anos em Odivelas !
O soldado Celestino Marques Fernandes, da 1ª. CCAV. 8423, festeja 67 anos a 11 de Fevereiro de 2019.
Atirador de Cavalaria dos Cavaleiros do Norte da Zalala, regres-
sou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975 e fixou-se em Borda da Ribeira, lugar da freguesia e concelho de Vila de Rei - de onde era natural. O tempo passou e a vida levou-o para Odivelas, onde fez vida profissional, onde reside e para onde vai o nosso abraço de parabéns!
O CELESTINO de 1975 é o Celestino Batista Marques da Eira, que por acaso também é de Vila de Rei, onde reside no lugar de Portela do Curral, o Celestino aniversariante, por coincidência, é conterrâneo e vê lá que até foram juntos "As sortes" e também juntos foram para a tropa.
ResponderEliminarAbraço.
João Dias