O capitão Acácio Luz e D. Violontina Luz |
O capitão Luz e os alferes Almeida e Cruz
no encontro da CCS de 2018, em Santarém
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leiro do Norte Mor e Maior do BCAV. 8423, está hoje em festa na sua Marinha Grande nata. A dos 90 anos!!!
Militar de carreira, então tenente e chefe da secretaria do Co-
mando do BCAV., foi louvado porque «demonstrou qualidades militares e cívicas que o cotaram como precioso e desejado auxiliar do comando».
O tenente Luz, ao tempo da nossa jornada africana de Angola e para além das suas funções administrativas, assumiu também, «a orientação de todo o serviço de justiça do BCAV. 8423, com o que se tornou um precioso auxiliar dos seus camaradas que, pela inexperiência, viram em tal serviço complexidade e melindre».
«Disciplinado, de lealdade e correcção inexcedíveis, de elevadas qualidades militares, de total dedicação pelo serviço, dotado de excelente educação e civismo, demonstrando mais uma vez qualidades que o creditam como excelente oficial, que de igual modo o tornaram considerado pelos camaradas e estimado pelos subordinados», sublinha o louvor proposto pelo comandante Almeida e Brito, publicado na Ordem de Serviço nº. 174.
A OS nº. 45, do BCAV. 8423 e em Angola, dera conta da condecoração que recebeu, a Medalha Comemorativa das Campanhas do Exército Português, com a legenda «Angola 1963 - 1964 - 1965».
O capitão Acácio Luz e esposa, D. Violontina, no encontro da CCS de 2017, no RC4 |
O capitão Luz,
90 anos !!!
Acácio Carreira da Luz regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975 e continuou a sua carreira militar, atingindo a patente de capitão - na qual se aposentou.
Continuou estreitamente ligado aos Cavaleiros do Norte da CCS, fazendo-se acompanhar de D. Violontina, a sua «mais-que-tudo» de sempre. E ele sempre cortez, sempre bem disposto e sempre semeando simpatia entre toda a «guarnição».
Não falta a um encontro e é ouvido com o silêncio de quem ouve, e quer ouvir, a sabedoria e experiência sem acabar das suas palavras.
Ontem, falámos com ele e o achámos na mesma: bem disposto, planeando o seu dia-a-dia, atento ao seu património humano (e familiar) e material. «Acabei de dar uma voltinha, encostado à bengala e a pensar numas coisas que tenho que resolver na Câmara e com um caseiro», contou-nos.
Mora na Marinha Grande e para lá vai, embrulhado em grande respeito e inter-
minável consideração, o abraço enorme, regado de afectos, de todos os Cava-
leiros do Norte. De parabéns pelos seus longos, vividos e juvenis 90 anos!
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