Vista Alegre e o aquartelamento da 1ª. CCAV, 8423, a que foi de Zalala, ali e na Ponte
do Dange substituindo a CCAÇ. 4145/74 .A 26 de Novembro de 1974,
há 45 anos, a localidade foi palco de um comício da FNLA
do Dange substituindo a CCAÇ. 4145/74 .A 26 de Novembro de 1974,
há 45 anos, a localidade foi palco de um comício da FNLA
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| O comício da FNLA teve protecção da 1ª. CCAV. 8423, Aqui, em primeiro plano, o furriel miliciano João Dias |
Ao tempo, e com a 1ª. CCAV. 8423 já lá (e em Ponte do Dange) totalmente
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| Cavaleiros do Norte de Zalala, já em Vista Alegre: fur- riel Queirós (atrás, de cabeça levantada e bigode), 1º. cabo Ferreira (de bigode e óculos)-, furriel Barreto (de bigode), 1º .cabo Dorindo (encostado a Barreto e também de bigode). E os outros, quem os identifica? |
Por isso mesmo e, como aqui já foi dito, «obviamente começaram a ser estabelecidos contactos com as autoridades, por parte de elementos dispersos da FNLA, agora já nas categorias elevadas da sua chefatura».
Tais contactos, ora no Quitexe (onde estava instalado o Comando dos Cavaleiros do Norte, do tenente-coronel Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito, e a CCS, do capitão António Martins de Oliveira, SG) e Aldeia Viçosa (a 2ª. CCAV. 8423, do capitão miliciano José Manuel Romeira Pinto da Cruz), ora em Vista Alegre, é que, ainda segundo o Livro da Unidade, «permitiram a realização» do tal comício - naturalmente, «já em fase mais adiantada» de tais contactos. Contactos que, muito provavelmente e no caso de Vista Alegre, já teriam sido iniciados no período de aquartelamento da CCAÇ. 4145/72, que, na práticas, os Cavaleiros do Norte de Zalala tinha rendido nos dias anteriores, numa operação concluída precisamente na véspera (25).
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| Cantina de Vista Alegre, à entrada da porta de armas do quartel e ainda com os matraquilhos na varanda. Foto de Carlos Ferreira (1º. cabo), a 1 de Dezembro de 2012 |
Movimentos sem
uma frente unida
Angola, a esse tempo, vivia vivia diferenças que não aproximavam, antes separavam os movimentos de libertação. E assim não seria fácil a plataforma política que negociaria com Portugal - o país colonizador.
Agostinho Neto, presidente do MPLA, afirmava ao «Liberation», ornal francês, que «o único problema que retarda a
descolonização é a existência de movimentos com os quais ainda não formamos uma frente unida». Faltava, assim, «definir em conjunto uma plataforma política, a partir da qual possamos formar um Governo de Transição», havendo, por esse tempo e no seu dizer, «esperança que 1975 seja o ano da independência».
O presidente Neto denunciou a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) como «uma organização separatista e movimento anti-nacional». «Depois do 14 anos de luta, não consentiremos que Cabinda, parte integrante do território angolano, nos seja retirada», afirmou o líder do MPLA, também denunciando, num outro prisma, «as forças reaccionárias que, dentro do país, querem provocar o caos económico».
Sobre «as contradições internas» do (seu) MPLA, afirmou que se tratava de «um problema vindo do exterior» e que «internamente «está unido», referindo que «Chipenda e o seu grupo trabalham agora com a FNLA e por este facto estão excluídos do movimento».
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| Notícias de Angola, na última página do Diário de Lisboa de 26 de Novembro de 1974 |
FNLA, UNITA e
Soares de... acordo
A 26 de Novembro de 1974, a FNLA e a UNITA anunciaram, em Kinshasa, a assinatura de um acordo para pôr termos às suas divergências e instaurando «uma cooperação e uma assistência mútua, ara fazer frente a qualquer eventualidade extremista, vinda de qualquer lado».
O acordo foi assinado pelos dois presidentes: Holden Roberto, da FNLA, e Jonas Savimbi, da UNITA, na mesma data em que, também em Kinshasa e depois dessas conversações, Mário Soares, ministro português dos Negócios Estrangeiros, garantia, em declarações à France Press, que «falamos a mesma linguagem».
«Estamos de acordo quanto à maneira como devem ser abordados os problemas de Angola e encontrei neles compreensão e abertura de espírito», disse Mário Soares, sublinhando que «o Governo provisório que será constituído, deverá ser formado por diferentes movimentos nacionalistas» e que, para o efeito «decidimos fazer uma mesa redonda na primeira quinzena de Dezembro».
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| Rafael Ramalho em 2015 |
Ramalho, furriel de Aldeia
Viçosa, 67 anos em
O furriel miliciano Rafael António Pimenta Ramalho, da 2ª. CCAV. 8423, festeja 67 anos a 26 de Novembro de 2019.
Atirador de Cavalaria, este Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa regressou na Portugal no dia 10 de Setembro de 1975 e, agora já aposentado, mora na alentejana cidade de Évora, no Bairro de Santo António, para onde vai o nosso abraço de parabéns!
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| Santa Isabel |
Oliveira de Santa Isabel, 67
anos na Areosa do Porto !
O 1º. cabo Adriano Martins de Oliveira, da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, festeja 67 anos a 26de Novembro de 2019.
Apontador de morteiros, era natural de Santegãos, a Areosa, no Porto, e lá regressou a 11 de Setembro de 1975. Dele se perdeu o «rasto», mas, para onde estiver, parabéns!
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| Baldy Pereira em 1974/1975 |
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| Adriano Lopes |
Baldy, furriel de Zalala,
faleceu há 3 anos!
-Soldado Adriano Lopes em 1986
O furriel miliciano João Manuel Baldy Belém Pereira, atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423, faleceu há 3 anos, a 26 de Novembro de 2016.
Cavaleiro do Norte de Zalala, viveu e trabalhou na grande Lisboa como delegado de propaganda médica, onde, foi «apanhado» por doença cancerosa que em 5 meses o levou à morte. Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
- ADRIANO: O soldado Adriano da Silva Oliveira, da 1ª. CCAV. 8324, a de Zalala, faleceu há 33 anos.
Atirador de Cavalaria de especialidade, regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, fixando-se em S. Julião do Freixo, freguesia do município de Ponte de Lima, de onde era natural, nascido a 25 de Abril de 1952. Lá faleceu, por razões que desconhecemos, a 26 de Novembro de 1986. Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
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