quarta-feira, 13 de maio de 2020

5 056 - Carmona com irrealidades e falsidades. Melo Antunes em Luanda!

Cavaleiros do Norte das TRMS da CCS. De pé, o 1º. cabo  José Fonseca Mendes, que hoje festeja
 68 anos em Lisboa, Couto Soares, furriel miliciano José Pires, 1º. cabo Luís Oliveira e José Costa. Em
baixo, Jorge Silva, de Zalala, Humberto Zambujo e 1º. cabo Jorge Salgueiro


A avenida do Quitexe (rua de Baixo), vendo-se os edifícios
que foram a secretaria e Casa dos Furriéis, à direita, e o da 


Messe de Oficiais, mais à esquerda

Aos dias 13 de Maio de 1975, há 45 anos, os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423  continuavam a sua missão por terras uíjanas, principalmente centrados em Carmona e, ou embora, «não olhando a factos negativos que lhe eram atribuídos» pela comunidade civil europeia e que, relata o livro «História da Unidade», lhe eram atribuídos mas com «a certeza da irrealidade e falsidade das afirmações». Mau-estar que já nem era novidade.
Os Cavaleiros do Norte, embora sentindo-se injustiçados, porém e mesmo assim, não deixaram de abnegadamente continuar, permanentemente, garantir a segurança de pessoas e bens
Enquanto isso e no mesmo dia, a Luanda, chegava Melo Antunes, o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, numa deslocação que, noticiava o Diário de Lisboa, estava «ligada com a realização da próxima cimeira com os três movimentos de libertação e Portugal, que algumas agências internacionais anunciaram para Lusaka».
O furriel Viegas, da CCS e o condutor
Nogueira, da Companhia do Liberato,
em Luanda,  a 9 de Outubro de 2019

Novos incidentes e Melo
Antunes em Luanda

A capital de Angola, a esse tempo, não registou «novos incidentes», mas, por outro lado, assistia-se a «uma fuga desordenada dos técnicos europeus, devido à instabilidade da situação e aos acontecimentos sangrentos 
Notícia do Diário de Lisboa
 de 13 de Maio de 1975
das últimas semanas».
A presença do ministro Melo Antunes em Luanda  «prosseguia a intenção de o Governo de Lisboa intervir mais directamente no processo angolano». O MPLA aceitava participar na cimeira, considerando que «a revisão do acordo de Penina (ou Alvor) não poderia dispensar a presença portuguesa».
A FNLA e a UNITA, porém, não entendiam tanto assim, embora argumentasse o MPLA que «não podem decidir sobre um documento assinado por quatro partes»As negociações iriam continuar..
O 1º. cabo José Mendes e o furriel Viegas
em Lisboa,  no mês de Abril de 2016

Mendes, 1º. cabo, 66
anos em Lisboa !

O 1º. cabo Mendes foi Cavaleiro do Norte das Transmissões da CCS e comemora 68 anos a 13 de Maio de 2018.
José da Fonseca Mendes é natural de Alvoco da Várzea, em Oliveira do Hospital, e de lá saiu aos 10 anos, para Lisboa, ali começando a trabalhar como ardina. Passou depois pela área eléctrica, no Calvário (aos 14), também por uma marcenaria e, aos 17 para os 18, fixou-se na área da restauração - colaborando na tasca de um irmão, na Praça da Armada. 
Cumprida a jornada angola do Uíge, regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975. Em 1987, fez obras numa mercearia próxima do Palácio das Necessidades e tornou-se empresário de restauração, dono e gestor do Restaurante A Travessa. Para lá vai o nosso abraço de parabéns!
José Neves, atrás,
e João Messejana

Neves, atirador, 68
anos na zona de Sintra!

O soldado José Coutinho das Neves foi atirador de Cavalaria da CCS e faz 68 anos a 13 de Maio de 2018.
Cavaleiro do Neves do PELREC, sofria de problemas epiléticos e, num dos seus ataques, disparou uma rajada de G3 na arrecadação que funcionava no edifício do bar dos soldados, na avenida do Quitexe e quase em frente à messe de oficiais. Felizmente, sem quaisquer feridos. Largou a arma e esta deixou de disparar.
Regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975 fixou-se em Rio de Mouro, concelho de Sintra - onde ainda reside, na Travessa da Lapa, em Cabriz. Para lá, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns! 
Brites da Costa,
condutor. Será?

Brites, condutor da CCS, 
66 anos, mas... onde?

O soldado condutor Brites, da CCS  dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, faz 66 anos a 13 de Maio de 2018.
Manuel Brites da Costa é natural de Atouguia, no concelho de Torres Novas - aonde regressou no final da sua (e nossa) comissão militar em Angola - pelos chãos do Uíge. Nada mais dele sabemos, apesar de, no seu domicílio do tempo, já ter sido procurado pelo Raúl Caixarias. Eventualmente, terá emigrado. Para onde quer que se encontre, os nossos parabéns!

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