A ZMN/CSU, agora Tribunal Militar do Uíge, na cidade de Carmona, a 24/09(2o19, quando por lá passou o furriel Viegas |
A quinta-feira de 13 de Fevereiro de 1975, há 46 anos, foi tempo de extinção do Comando do Sector do Uíge (CSU), instalado em Carmona, pelo que o Batalhão de Cavalaria 84233 «passou nessa data à dependência directa da ZMN» - a Zona Militar Norte, também instalada nessa cidade, a capital do Uíge e com este nome adoptado após a independência de Angola.
Os Cavaleiros do Norte continuavam expectantes sobre o seu futuro próximo, com o (seu) BCAV. 8423 «pretendido pela Região Militar de Angola e pela ZMN». Na espera e o mais serenamente que lhes era possível, continuavam aquartelados no Quitexe (a CCS e a 3ª. CCAV., vinda da Fazenda Santa Isabel), em Aldeia Viçosa (2ª. CCAV.) e Vista Alegre, com um Destacamento na Ponte do Dange (a 1ª. CCAV., que tinha rodado de Zalala).
Os movimentos independentistas, agora na sua fase de formação como partidos (na verdadeira acepção), continuavam a sua actividade de politização dos povos, procurando atraí-los para as suas ideias. Agostinho Neto, em Luanda, afirmava o seu MPLA como «vencedor, depois de uma luta heróica de 14 anos». E, por isso, acrescentou, «não vamos consentir que o povo seja de novo oprimido». Disse também que o MPLA estava «a trabalhar no sentido da reintegração dos elementos que compõem a chamada Revolta Activa» - Gentil Viana e os irmãos Joaquim e Mário Pinto de Andrade -, mas, segundo o Diário de Lisboa, «atacou frontalmente e presença no país do Grupo Chipenda», já que, «dispondo de uma força armada pode ser um a fonte de conflitos armados».
O presidente Agostinho Neto falava na sua primeira conferência de imprensa, depois da sua chegada a Luanda, e frisou que «o povo angolano, depois de 14 anos de luta, não vai consentir mais nenhuma opressão».
«Para nós, com o povo no poder é que pode haver democracia. Se assim não for, será como no tempo do colonialismo», sublinhou o futuro Presidente de Angola, acrescentando que «só com o povo no poder é que pode haver democracia».
«Para nós, com o povo no poder é que pode haver democracia. Se assim não for, será como no tempo do colonialismo», sublinhou o futuro Presidente de Angola, acrescentando que «só com o povo no poder é que pode haver democracia».
Dias, furriel TRMS, 1º. cabo
Dorindo e soldado Canelas
de Zalala festejam 69 anos!
O sábado de hoje, dia 13 de Fevereiro deste pandémico ano de 2021, é dia de anos (69!!!...) de três Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala: o furriel miliciano João Dias, o 1º. cabo Dorindo Santos e o soldado Orlando Canelas.
Dorindo e soldado Canelas
de Zalala festejam 69 anos!
O sábado de hoje, dia 13 de Fevereiro deste pandémico ano de 2021, é dia de anos (69!!!...) de três Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala: o furriel miliciano João Dias, o 1º. cabo Dorindo Santos e o soldado Orlando Canelas.
O dia, há 46 anos, nem «deu» para que reparassem na coincidência, mas não deixarama de o assinalar. Pudera..., eram então os fresquíssimos 23 anos que festejavam!
João Custódio Dias era especialista de Transmissões e, como Dorindo e Canelas, regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, à sua natal terra de Penas Ruivas, freguesia de Seiça, no concelho de (Vila Nova de) Ourém.
João Custódio Dias era especialista de Transmissões e, como Dorindo e Canelas, regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, à sua natal terra de Penas Ruivas, freguesia de Seiça, no concelho de (Vila Nova de) Ourém.
Os 23 anos passou em Luanda, em serviço, e seu trajecto profissional passou pela inspeção da Polícia Judiciária e, já aposentado, continua a morar em Tomar e habitual e precioso colaborador desta página de saudades do BCAV. 8423.
O 1º. cabo Dorindo dos Santos era mecânico-auto dos «zalalas» e, concluída a sua jornada africana do Uíge angolano, voltou ao Soalhal, em Ílhavo, onde
O 1º. cabo Dorindo dos Santos era mecânico-auto dos «zalalas» e, concluída a sua jornada africana do Uíge angolano, voltou ao Soalhal, em Ílhavo, onde
O furriel Dias e o soldado Canelas |
Agora já reformado, continua a viver em Ílhavo, onde há poucos anos foi «achado» pelo furriel miliciano (TRMS) e com ele fotografado (imagem em cima).
O soldado Orlando Canelas Martins, por lá popularizado como o Cabide (vá lá saber-se porquê!), foi atirador de Cavalaria de especialidade militar e integrou o 4º. grupo de combate - o do alferes milicianos José Lains dos Santos.Ao tempo de 1975, regressou a Olivais Norte, em Lisboa (onde residia), e, profissionalmente trabalhou como operador de máquinas de terraplanagem. Vive agora não muito longe, em Santa Maria de Azóia, no concelho de Loures.
Parabéns para os três: Parabéns, parabéns, parabéns!!!
Parabéns para os três: Parabéns, parabéns, parabéns!!!
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