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| O capitão Tojal de Meneses, agora professor universitário mas ao tempo comandante da CCAÇ 5015, a do Songo de 1975. Aqui, os anos 2000, com o furriel miliciano Américo Rodrigues, à direita e da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, infelizmente falecido a 30 de Agosto de 2018 |
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| Furriéis de Zalala, em 1974 e em traje de viver em férias: Barata (já falecido a 11/10/1997), Queirós e Nascimento (de pé), Rodrigues (f. a 30/08/2018) e Eusébio (f. a 16/0472014) |
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 foram reforçados, a 14 de Abril de 1975, com um Grupo de Combate da 1ª. CCAÇ. do Batalhão de Caçadores 5015, aquartelado no Songo.
A Companhia era comandada pelo capitão miliciano Tojal de Meneses e também tinha estado em Chimango e Lucunga, sendo curioso que, sem então por lá se acharem, era familiar do (furriel miliciano) Rodrigues, da 1ª. CCAV. 8423 - que a morte levou a 30 de Agosto de 2018, vítima de doença. Ainda que, a partir de 24 de Abril e dias seguintes, quando os Cavaleiros do Norte de Zalala coabitaram no mesmo quartel do Songo.
Carmona, por essa altura, vivia «conflitos diversos» e, segundo o livro «História da Unidade», para «obstar a tais inconvenientes e para cumprir uma intensa actividade de patrulhamentos mistos, houve que reforçar temporariamente o BCAV.».
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| BCAÇ. 5015 |
OUA em Angola para
se inteirar da situação
O mesmo dia 14 de Abril de 1975 foi tempo, em Luanda, para as delegações da OUA e da ONU se «inteirarem da situação em Angola».
Os quatro enviados especiais iriam demorar-se 10 dias na capital e estudariam «as necessidades do país no campo social e económico», excluindo a situação política dos «objectivos da missão».
As lutas entre o MPLA e a FNLA, relata o Diário de Lisboa desse dia, «ameaçam pôr em risco a passagem pacífica para a independência». E Lúcio Lara, dirigente do MPLA, considerou como «interferência contrária aos interesses nacionais, a presença da missão em Angola».
Era assim que comentava a declaração da OUA e da ONU, no sentido de enviarem «uma missão conjunta, para investigar, em pormenor, as sangrentas confrontações recentemente ocorridas entre partidários do MPLA e da FNLA, em Luanda». Os delegados, todavia, fizeram questão de «assegurar, com insistência, que «a situação política está excluída dos objectivos da missão».
Louro, 1º. cabo sapador
da CCS, faria 69 anos !
O dia 14 de Maio está assinalado na memória dos Cavaleiros dos Norte do BCAV. 8423 pelo nascimento (em 1952) do futuro 1º. cabo José Adriano Nunes Louro.
se inteirar da situação
O mesmo dia 14 de Abril de 1975 foi tempo, em Luanda, para as delegações da OUA e da ONU se «inteirarem da situação em Angola».
Os quatro enviados especiais iriam demorar-se 10 dias na capital e estudariam «as necessidades do país no campo social e económico», excluindo a situação política dos «objectivos da missão».
As lutas entre o MPLA e a FNLA, relata o Diário de Lisboa desse dia, «ameaçam pôr em risco a passagem pacífica para a independência». E Lúcio Lara, dirigente do MPLA, considerou como «interferência contrária aos interesses nacionais, a presença da missão em Angola».
Era assim que comentava a declaração da OUA e da ONU, no sentido de enviarem «uma missão conjunta, para investigar, em pormenor, as sangrentas confrontações recentemente ocorridas entre partidários do MPLA e da FNLA, em Luanda». Os delegados, todavia, fizeram questão de «assegurar, com insistência, que «a situação política está excluída dos objectivos da missão».
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| José A. N. Louro, 1º. cabo sapador a CCS |
Louro, 1º. cabo sapador
da CCS, faria 69 anos !
O dia 14 de Maio está assinalado na memória dos Cavaleiros dos Norte do BCAV. 8423 pelo nascimento (em 1952) do futuro 1º. cabo José Adriano Nunes Louro.
Sapador de especialidade militar, integrou o pelotão comandado pelo alferes Jaime Ribeiro, que jornadeou pelo Quitexe e Carmona, na nossa aventura que foi a jornada africana do norte uíjano de Angola.
Regressou ao Casal do Pinheiro, na freguesia de Casais, em Tomar, casou e teve um filho (1º. sargento do Exército). A doença «roubou-lhe» a esposa (cancerosa) e ele mesmo, pouco tempo depois - a 23 de Julho de 2008 -, de desgosto e com a mesma doença igualmente incurável (que lhe foi diagnosticada) optou pelo suicídio.
Explicou a decisão num dramático e corajoso documento, que deixou escrito e nos foi contado pelo filho: «Para não sofrer, nem fazer sofrer a família».
Explicou a decisão num dramático e corajoso documento, que deixou escrito e nos foi contado pelo filho: «Para não sofrer, nem fazer sofrer a família».
Hoje o recordamos com imensa saudade e respeito! RIP!!
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