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| Grupo de Cavaleiro do Norte da 3ª. CCAV. 8423, todos furriéis milicianos e à porta de A Cubata: António Fernandes, Victor Guedes (que hoje faria 69 anos mas faleceu a 16 de Abril de 1998), Ângelo Rabiço, José Querido e Agostinho Belo |
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| O lago e jardim do Quitexe, a 24 de Setembro de 2019. Ao fundo o edifício colonial da administração civil |
A cidade de Carmona, a agora Uíge, era «considerada a área mais fulcral do distrito» e isso exigia fartos sacrifícios da guarnição aquartelada no BC12. De resto, nunca regateados.
Aos 16 dias de Maio de 1975, há 46 anos e regressado a Lisboa, o Ministro dos Negócios Estrangeiros considerou «verdadeiramente exemplar a acção das nossas tropas» nos incidentes de Luanda.
«Se não fossem elas, a situação teria saído ainda muito mais grave», acrescentou Melo Antunes, frisando também que «tentam neste momento anular as tentativas selvagens», sendo que uma das formas de fazê-lo «é o desarme, pelo menos parcial, das forças civis».
Ao mesmo tempo, «as forças militares do MPLA no distrito Zaire estão a ser retiradas devido à presença maciça de soldados da FNLA» - onde já estava «praticamente desaparecido o controlo português na fronteira entre Angola e o Zaire», o país de Mobutu Sese Seko, o presidente da FNLA.
A administração do Zaire angolano estava «praticamente paralisada» devido à fuga de funcionários públicos e os militantes do MPLA, segundo o Diário de Lisboa dessa data, «estavam a ser submetidos a agressões de militantes da FNLA». Muitos deles, aliás, tinham sido já «evacuados pela Força Aérea Portuguesa, por a FNLA impedira sua deslocação por terra».
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| O actual «Pinguim», pastelaria e restaurante de Carmona, na Rua do Comércio |
Aos 16 dias de Maio de 1975, há 46 anos e regressado a Lisboa, o Ministro dos Negócios Estrangeiros considerou «verdadeiramente exemplar a acção das nossas tropas» nos incidentes de Luanda.
«Se não fossem elas, a situação teria saído ainda muito mais grave», acrescentou Melo Antunes, frisando também que «tentam neste momento anular as tentativas selvagens», sendo que uma das formas de fazê-lo «é o desarme, pelo menos parcial, das forças civis».
Ao mesmo tempo, «as forças militares do MPLA no distrito Zaire estão a ser retiradas devido à presença maciça de soldados da FNLA» - onde já estava «praticamente desaparecido o controlo português na fronteira entre Angola e o Zaire», o país de Mobutu Sese Seko, o presidente da FNLA.
A administração do Zaire angolano estava «praticamente paralisada» devido à fuga de funcionários públicos e os militantes do MPLA, segundo o Diário de Lisboa dessa data, «estavam a ser submetidos a agressões de militantes da FNLA». Muitos deles, aliás, tinham sido já «evacuados pela Força Aérea Portuguesa, por a FNLA impedira sua deslocação por terra».
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| O furriel Victor Guedes com a quitexana Carla Gaspar e em 1975 |
Victor Guedes, o saudoso
furriel de Santa Isabel !
O saudoso Guedes, que foi Cavaleiro do Norte do BCAV. 8423, festejaria amanhã 69 anos. Infelizmente, faleceu a 16 de Abril de 1998.
O saudoso Guedes, que foi Cavaleiro do Norte do BCAV. 8423, festejaria amanhã 69 anos. Infelizmente, faleceu a 16 de Abril de 1998.
Victor Mateus Ribeiro Guedes foi especialista de armamento pesado e integrou a 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda de Santa Isabel, onde se aquartelou a 11 de Junho. De lá rodou para o Quitexe, a 10 de Dezembro de 1974, onde esteve até 8 de Julho de 1975, quando foi para Carmona.
O Guedes foi um bom companheiro da jornada angolana do Uíge, sempre sereno e muito discreto, leal e simples, cumpridor das suas tarefas, partilhando e comungando emoções que eram comuns a jovens que, na flor da juventude, estavam em zona de guerra e expostos aos sacrifícios e dores que provocavam, embainhadas na saudade dos nossos do nosso sangue e dos chãos das nossas terras.
O Guedes foi um bom companheiro da jornada angolana do Uíge, sempre sereno e muito discreto, leal e simples, cumpridor das suas tarefas, partilhando e comungando emoções que eram comuns a jovens que, na flor da juventude, estavam em zona de guerra e expostos aos sacrifícios e dores que provocavam, embainhadas na saudade dos nossos do nosso sangue e dos chãos das nossas terras.
Regressou a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975, à Travessa dos Remédios, na sua natal freguesia de S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa - onde seus pais tinham uma oficina de artefactos de cabedal.
Pouco mais sabemos dele, apenas que, em data indeterminada, passou a residir na Rinchoa, em Rio de Mouro (Sintra), e que ali faleceu, supostamente de doença, a 16 de Abril de 1998, aos 46 anos de idade. Muito novo! Hoje o recordamos com imensa saudade.
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