O início fora a 20 de Junho e nela «participaram todas as subunidades orgânicas» do BCAV. 8423: as suas 4 Companhias (a CCS do Quitexe e as operacionais de Zalala, Aldeia Viçosa e Santa Isabel) e as associadas CCAÇ. 4145 (a de Vista Alegre), a CCAÇ 209/RI 21 (do Liberato) e o Pelotão de Morteiros 4281 (no Quitexe).
A Operação Castiço DIH, recordemos, teve a participação dos Flechas de Carmona e da 41ª. Companhia de Comandos. Esta, deveria ter «8 dias de actividade operacional», mas retirou-se da acção ao fim de 18 horas - após um seu soldado ter «accionado» uma mina anti-pessoal, num trilho da Baixa do Mungage, da qual lhe resultou a amputação de um pé. Foi evacuado pelo PELREC e para a enfermaria do Quitexe, de onde foi levado para o Hospital Militar do Negage.
FLEC com o Governo
Provisório em Lisboa
O dia 9 de Julho de 1974, uma 4ª.-feira de há 47 anos, foi tempo para uma delegação da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) voar para Lisboa, com o objectivo de «travar conversações com o Governo Provisório».
A FLEC, como o próprio nome indica, reivindicava a independência do território situado a norte de Angola e muito rico e petróleo.
«É muito contestada no Enclave, por pretender a separação do restante território angolano», reportava, porém, o Diário de Lisboa de há 47 anos, citando «os enormes jazigos de petróleo, explorados pelos americanos».
A véspera fora dia de a imprensa noticiar a inauguração, na cidade de Cabinda, da sede da União Democrática dos Povos de Cabinda (UDPC) - que preconizava a união de Angola e o Enclave. Portanto, anti-separatista. E crítico da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), considerando que os seus dirigentes eram «oportunistas».
O furriel Viegas e o 1º. cabo Fernando Soares em 2013 |
Fernando M. Soares, 1º. cabo do PELREC |
Soares, 1º. cabo, faria 69
anos mas faleceu em 2018 !
O 1º. cabo Soares, Cavaleiro do Norte da CCS, faria 69 anos 10 de Julho de 2021. Infelizmente, faleceu em 2018.
Fernando Manuel Soares foi especialista em Reconhecimento e Informação, mas afirmou-se como atirador de Cavalaria do PELREC do BCAV. 8423, pelas terras uíjanas do norte de Angola.
Oriundo do norte de Portugal, morava na Cova da Piedade, ao tempo da nossa jornada africana de Angola, e lá regressou a 8 de Setembro de 1975, continuando a sua vida profissional nos estaleiros da Lisnave.
Enviuvou há alguns anos e com um filho emigrado na Suíça, aposentou-se a morava no Laranjeiro, concelho de Almada quando, em 2013, por lá o achámos - «guiados» pelo condutor Nogueira, da CCAÇ. 209, do RI 21, a da Fazenda do Liberato. Um problema canceroso apressou a sua morte, que aconteceu por volta de Março/Abril de 2018, em data que não conseguimos apurar.
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!
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