Cavaleiros do Norte de Zalala. Os furriéis milicianos MD Dias (falecido, de doença, a 20 de Outubro de 2011 e em Lisboa), José Nascimento e Plácido Queirós |
Aos 24 dias de Janeiro de 1974, uma quinta-feira de há 48 anos, os futuros Cavaleiros do Norte continuavam a sua preparação militar para a jornada angolana em terras do Campo Militar de Santa Margarida. Funcionava a Escola de Recrutas, a partir do Destacamento do RC4 e com «passeios» pelas terras envolventes.
Por exemplo, pela conhecida Mata do Soares.
A formação do BCAV. 8423 envolvia já, perfeitamente definidas, as três companhias operacionais: a 1ª. CCAV. 8423, que viria a ser a de Zalala, comandada pelo então futuro capitão miliciano Davide Castro Dias; a 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, do capitão José Manuel Cruz; e 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, a de José Paulo Fernandes - então, os três ainda tenentes milicianos.
A CCS, a esse tempo, estava limitada aos quadros e alguns especialistas, mas já se conhecia a respectiva cadeia de comando: o capitão António Martins de Oliveira, do SGE (o comandante) e o tenente João Eloy Borges da Cunha Mora (adjunto do comando e então ainda alferes SGE). Os oficiais milicianos eram aspirantes/alferes: José Leonel Pinto de Aragão Hermida (responsável pela área das Transmissões), António Albano Araújo de Sousa Cruz (mecânico-auto), Jaime Rodrigues Picão Ribeiro (sapadores) e António Manuel Garcia (PELREC).
Conheciam-se também os sargentos do quadro, todos profissionais: Luís Ferreira Leite Machado (ajudante) e os 1ºs. sargentos José Claudino Fernandes Luzia (secretaria), Joaquim António do Aires (mecânico-auto) e João da Conceição Unas Barata (operações).
Campo Militar de Santa Margarida. O RC4 (assinalado a amarelo), a capela (seta) e o Destacamento onde, há precisamente 48 anos, estava o BCAV. 8423 |
A formação do BCAV. 8423 envolvia já, perfeitamente definidas, as três companhias operacionais: a 1ª. CCAV. 8423, que viria a ser a de Zalala, comandada pelo então futuro capitão miliciano Davide Castro Dias; a 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, do capitão José Manuel Cruz; e 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, a de José Paulo Fernandes - então, os três ainda tenentes milicianos.
A CCS, a esse tempo, estava limitada aos quadros e alguns especialistas, mas já se conhecia a respectiva cadeia de comando: o capitão António Martins de Oliveira, do SGE (o comandante) e o tenente João Eloy Borges da Cunha Mora (adjunto do comando e então ainda alferes SGE). Os oficiais milicianos eram aspirantes/alferes: José Leonel Pinto de Aragão Hermida (responsável pela área das Transmissões), António Albano Araújo de Sousa Cruz (mecânico-auto), Jaime Rodrigues Picão Ribeiro (sapadores) e António Manuel Garcia (PELREC).
Conheciam-se também os sargentos do quadro, todos profissionais: Luís Ferreira Leite Machado (ajudante) e os 1ºs. sargentos José Claudino Fernandes Luzia (secretaria), Joaquim António do Aires (mecânico-auto) e João da Conceição Unas Barata (operações).
Almeida e Brito no Quitexe
antes do BCAV. 8423
O tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, comandante do BCAV. 8423, já tinha estado no Quitexe, onde chegou a 24 de Janeiro de 1968, então com a patente de major e em regime de substituição.
Chegou à vila uíjana nesse dia de há 58 anos e de lá saiu a 17 de Dezembro desse mesmo ano, tendo exercido as funções de oficial de operações do BCAV. 1917, que ali estava aquartelado.
Voltou ao Quitexe no dia 27 de Maio de 1974, já como comandante do BCAV. 8423 e com o capitão José Paulo Falcão, oficial adjunto e de operações, tendo sido recebidos pelo também tenente-coronel António Amaral, comandante do BCAÇ. 4211, que os Cavaleiros do Norte iam (e foram) substituir e para preparar a sua chegada e instalação.
Regressou a Luanda e voltou ao Quitexe já como tenente-coronel e como comandante do BCAV. 8423, a 6 de Junho de 1974 e dali rodando a 2 de Março de 1975 para Carmona, mas lá voltando algumas vezes em reuniões de carácter operacional com os comandantes das 3 companhias operacionais, aquarteladas ao longo da Estrada do Café: a 1ª. CCAV. 8423, do capitão Davide Castro Dias (em Vista Alegre), a 2ª. CCAV. 8423, a do capitão José Manuel Cruz (Aldeia Viçosa) e a 3ª. CCAV. 8413, a do capitão José Paulo Fernandes. (Quitexe).
C. Martins |
Casimiro de Zalala, 70
anos na Póvoa do Lanhoso!
O soldado Casimiro da Silva Martins foi atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423 e hoje, dia 24 de Janeiro de 2022, festeja 70 anos na Póvoa do Lanhoso.
Cavaleiro do Norte de Zalala, ele e os seus companheiros de jornada, comandados pelo capitão miliciano Davide Castro Dias, também passaram por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona, durante os 15 meses da sua comissão militar africana do norte de Angola - pelos chãos do Uíge.
anos na Póvoa do Lanhoso!
O soldado Casimiro da Silva Martins foi atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423 e hoje, dia 24 de Janeiro de 2022, festeja 70 anos na Póvoa do Lanhoso.
Cavaleiro do Norte de Zalala, ele e os seus companheiros de jornada, comandados pelo capitão miliciano Davide Castro Dias, também passaram por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona, durante os 15 meses da sua comissão militar africana do norte de Angola - pelos chãos do Uíge.
O Casimiro colaborou no depósito de géneros da subunidade e regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, no final da comissão angolana, fixando-se em Vilarinho de Baixo, freguesia de Sobradelo da Goma, na Póvoa do Lanhoso. Já aposentado, mora no mesmo Sobradelo e é frequentador habitual dos frequentes encontros dos «zalalas». Para ele vai o nosso abraço de parabéns!
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